Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Atividade econômica tomba 1,95% no 1º tri com primeiros efeitos da Covid

IBC-Br, a 'prévia do PIB' do Banco Central, indica que economia afundou 5,9% em março com o avanço do coronavírus no país e medidas de distanciamento social

Por Larissa Quintino Atualizado em 15 Maio 2020, 10h27 - Publicado em 15 Maio 2020, 09h24
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os impactos econômicos causados pela pandemia do coronavírus já aparecem em dados referentes ao primeiro trimestre. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do primeiro trimestre recuou 1,95% em comparação com o trimestre anterior. O indicador foi puxado para baixo principalmente pelos dados de março, onde houve um tombo de 5,9%. No mês, começaram a valer medidas de distanciamento social devido o crescimento exponencial dos casos.  Em fevereiro, o dado havia sido positivo de 0,35%. Conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br avalia a evolução da economia com informações sobre o nível de atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. 

    Publicidade

    O primeiro caso de Covid-19, doença causada pelo coronavírus, foi registrado em 25 de fevereiro no Brasil. Desde então, há quase 203 mil casos no país e 13.993 mortes em decorrência da doença. Em março, diversos estados e municípios começaram a tomar medidas de distanciamento social orientadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o fechamento de comércio e serviços não essenciais, para tentar diminuir a curva de contágio. O impacto da pandemia na economia brasileira poderá ser medido, de forma mais clara, com os resultados de abril, quando o mês todo foi sob regime de quarentena na maioria do país. 

    Publicidade

    Quando a comparação é feita com o resultado do primeiro trimestre de 2019 (mesmo período do ano passado), o IBC-Br indica uma queda menor, de 0,28%. Nos últimos 12 meses, a atividade econômica é positiva, em 0,75%. 

    Publicidade

    Com o avanço no número de casos e medidas para mitigar a propagação, a perspectiva para a economia brasileira este ano ruiu. Segundo projeções do mercado financeiro, o PIB deve encerrar o ano com queda de 4,11%. A estimativa é menos pessimista que a do próprio governo, que estima tombo de 4,7%. Entidades internacionais como o  Banco Mundial prevê um tombo de 5% na economia brasileira e o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 5,3%.

    Divulgado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. A divulgação oficial do sobre o desenvolvimento da economia no primeiro trimestre será divulgado no dia 29 de maio. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos. 

    Publicidade

    ASSINE VEJA

    Covid-19: Amarga realidade As cenas de terror nos hospitais públicos brasileiros e as saídas possíveis para mitigar a crise. Leia nesta edição. ()
    Clique e Assine
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.