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Assembleia do Rio aprova venda da Cedae

A privatização da estatal de águas e esgotos é uma condição do governo federal para dar ao estado auxílio financeiro

Por Da redação
Atualizado em 20 fev 2017, 14h22 - Publicado em 20 fev 2017, 12h53
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  • O texto-base do projeto de lei que autoriza a privatização da Cedae, a estatal fluminense de águas e esgoto, foi aprovado no final da manhã desta segunda-feira, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O governo Luiz Fernando Pezão (PMDB) conseguiu a aprovação por 41 votos a favor e 28 contra — um deputado não votou. A medida é exigida pelo governo federal como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado com o Rio no fim de janeiro.

    As emendas em destaque começam a ser votadas no início da tarde. Mais cedo, o presidente da Alerj, Jorge Piccini (PMDB), disse que pretende terminar a votação ainda nesta segunda-feira, embora já tenha sessões marcadas para continuar a votação todos os dias, até quinta-feira. “Vou trabalhar com essa vontade, sem nenhuma pressa, dando todo o direito (à oposição). Cada destaque demora entre 30 e 40 minutos. Se não der para votar hoje, será votado amanhã (terça-feira)”, disse Picciani.

    Na discussão, o projeto de lei recebeu 211 emendas dos deputados estaduais, mas os destaques terão de ser aglutinados, pois o regimento da Alerj impõe limites para a apresentação de destaques por bancada. A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) criticou a aglutinação.

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    Na manifestação dos deputados durante a votação do texto base, a oposição criticou a medida. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) classificou o valor a ser obtido com a privatização da Cedae como “pífio” diante do rombo nas contas públicas. “Sabemos que não é esse o caminho para sair da crise”, disse Freixo, citando proposta do PSOL de oferecer, em garantia a novos empréstimos, a dívida ativa do estado, no lugar das ações da Cedae.

    Protestos

    Cerca de 500 manifestantes se reúnem em frente à Alerj em ato contra a venda da Estatal. Os manifestantes fecharam a Avenida Presidente Antônio Carlos. A Polícia Militar acompanha o protesto, que até o momento ocorre sem nenhum registro de tumulto.

    (Com Estadão Conteúdo)

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