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Ásia continuará liderando expansão mundial, afirma FMI

Órgão revisou para baixo a estimativa de crescimento para a região, passando-a de 6% para 5,4% em 2012 e de 6,6% para 5,9% em 2013

Por Da Redação
12 out 2012, 14h24
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  • O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu, nesta sexta-feira, as estimativas para o crescimento na Ásia, mas disse que a região irá continuar sendo uma potência da economia mundial. “O crescimento é projetado para avançar muito gradualmente, e a Ásia deverá permanecer o líder do crescimento global, tendo expansão de pelo menos dois pontos porcentuais mais rápida do que a média mundial no próximo ano”, disse o FMI.

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    O FMI projeta que a economia da Ásia vai crescer 5,4% neste ano (0,6 ponto porcentual menos do que indicava a projeção do Fundo em abril). A nova previsão para 2013 é de crescimento de 5,9%, 0,7 p.p. abaixo da estimativa feita no relatório anterior. O fundo vê pouca probabilidade de o crescimento asiático cair abaixo de 4% em 2013, um nível visto pela última vez durante a crise financeira global.

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    “A China não está tendo um pouso brusco”, disse o diretor do FMI para a região da Ásia-Pacífico, Anoop Singh, durante entrevista coletiva na reunião do FMI, em Tóquio. “A demanda doméstica chinesa permanece bastante forte e robusta”. Mas, se choques da Europa ou dos EUA deflagrarem severa desaceleração global, isso arrastaria de forma “poderosa” grande parte das economias abertas na Ásia, pela via do comércio, citou o relatório.

    Singh disse que, no caso de um choque, a China tem mais espaço para utilizar estímulo fiscal, em oposição à estímulo monetário. Maior ênfase em medidas fiscais é a direção geral na qual a China está se movendo, e o FMI concorda com este mix de política, acrescentou.

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    Margem de manobra – A situação monetária da Ásia dá a ela uma segurança apropriada contra riscos negativos, citou o FMI. Os bancos centrais têm espaço para cortar juros se um declínio global severo se materializar, embora uma alta repentina nos preços de alimentos e petróleo poderia limitar este espaço.

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    O Banco do Japão, mencionou Singh, tem mais espaço para relaxar a política monetária para atingir a meta de 1% de inflação, disse o Fundo. “Há espaço em termos de permitir alguns tipos de ativos que o Banco do Japão pode comprar”, disse Jerald Schiff, vice-diretor do FMI para o Departamento da Ásia Pacífico. “Uma saída da deflação, de forma duradoura, provavelmente precisará de uma abordagem mais ampla que inclua acomodação monetária, mas também reformas estruturais para ter expansão do crescimento.”

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    O FMI falou ainda que os países asiáticos estão mais resistentes aos reflexos nos mercados financeiros. Contudo, se houver resgates agressivos por bancos europeus e fuga de capital, isso poderia causar uma interrupção severa do crescimento na Ásia, particularmente nas economias do Leste e Sudeste asiático que não a China, segundo o documento.

    (com Agência Estado)

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