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Artistas argentinos unem-se contra pagamento de dívida a ‘abutres’

Argentina fechou acordo para quitar débito com fundos especulativos que se arrasta há mais de uma década

Por Da Redação
15 mar 2016, 10h17
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  • O pagamento da dívida que a Argentina tem com os chamados “fundos abutres” mobilizou uma série de artistas no país. Um grupo de famosos divulgou nesta segunda-feira um vídeo para se expressar contra o desembolso bilionário.

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    “Não voltemos ao fundo” é o lema defendido por alguns dos rostos mais familiares do cinema, do teatro, da televisão e da música do país em um vídeo divulgado pelas redes sociais. Nesta terça-feira, a Argentina começa a batalha para resolver o acordo do legislativo para o pagamento aos credores.

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    O roqueiro Charly García, a atriz Cecilia Roth se juntaram a Mercedes Morán, Leonardo Sbaraglia, entre outros músicos e comediantes em fotos em que demonstram sua posição contrário ao acordo proposto pelo presidente de centro-direita Mauricio Macri. O presidente alertou que, caso o acordo seja rejeitado, haverá ajustes, cortes forçados e hiperinflação.

    “Divididos, seremos escravos, unidos, estou certo de que venceremos”, dizem no começo do vídeo os atores Rita Cortese e Claudio Rissi. “Doze bilhões de dólares. Doze bilhões de crianças endividadas pelos próximos 30 anos”, diz uma das mensagens do vídeo.

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    Argentina e credores chegam a acordo após 14 anos de calote da dívida

    Os opositores do acordo argumentam que a Argentina voltará a se endividar, como na década de 1990, o que levou ao colapso do sistema financeiro em 2001 e a uma crise política e social sem precedentes. O débito com os fundos abutres tem origem no calote que a Argentina decretou em 2001, de cerca de 80 bilhões de dólares, o maior já dado por um país na história.

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    Há pouco mais de duas semanas, a Argentina fechou acordo para pagamento de dívidas com os fundos especulativos NML Capital e Aurelius, entre outros credores. O desembolso será de 4,65 bilhões de dólares em espécie, com o prazo máximo em 14 de abril. O governo precisa emitir 11 bilhões de dólares em bônus para cumprir o acordo, endividamento que a oposição busca limitar.

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    Para isso, o governo de Macri precisa derrubar duas leis que impedem o pagamento, condição imposta pelo juiz de Nova York, Thomas Griesa, para suspender ordens judiciais contra a Argentina. No fim de semana, alguns parlamentares de oposição que apoiam o governo nesse caso ameaçaram em não dar quórum na terça-feira para o debate na Câmara dos Deputados.

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    Assista ao vídeo:

    (Com AFP)

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