O site do Carrefour foi lançado em 2016, mas só agora começou a vender produtos alimentícios. Mas a facilidade é válida apenas para algumas cidades de São Paulo, onde o serviço de entrega vai funcionar.
Desde que entrou em operação, há dois anos, o site funcionava com venda direta e depois também como marketplace – quando a empresa serve de vitrine para outras lojas efetuarem suas vendas – de produtos eletroeletrônicos e utilidades domésticas. Com a mudança, a rede passa a oferecer 7.000 produtos do setor de alimentos em seu site, que se junta ao aplicativo Meu Carrefour na comercialização desses itens.
A entrega, que tem o preço fixo de 11,90, é feita em embalagens específicas que permitem, inclusive, o transporte de perecíveis. O prazo é de no mínimo um dia após a compra. “O consumidor pode escolher se quer receber de manhã, à tarde ou à noite”, explica Luiz Escobar, diretor de e-commerce do Carrefour Brasil.
Por enquanto, a opção de comprar alimentos está restrita a algumas cidades de São Paulo, como capital, Barueri, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema. Ele afirma que o serviço de entrega deve chegar a todo o país. “Porém, neste momento, estamos concentrando os esforços para aprender bastante com a operação daqui”, diz.
“Desde que começamos a operação, multiplicamos em quase 20 vezes os nossos pedidos na comparação com o aplicativo”, destaca Escobar.
O público que tem buscado o site para comprar alimentos é semelhante ao das lojas físicas e, segundo o diretor de e-commerce, o preço é basicamente o mesmo. “Fazemos uma média dos valores cobrados nos hipermercados da região e aplicamos no site. Todos os descontos anunciados em tabloides ou TV são praticados na compra virtual”, diz.
Escobar explica também que há “uma loja dedicada às vendas on-line, que funciona como um centro de distribuição, mas é organizada como um supermercado”. “É uma equipe trabalhando para tornar a experiência do consumidor boa, com estoque dedicado ao e-commerce para evitar a falta de produtos”, completa.