Após a aquisição da GVT, a Vivo incluirá em seu portfólio nacional combos que unem acesso à banda larga de alta velocidade, TV paga, voz fixa e móvel – o chamado quadriplay. A afirmação foi feita pelo presidente da Telefónica Brasil, Antônio Carlos Valente, ao jornal Valor Econômico. Na última sexta-feira, o grupo francês de mídia Vivendi concluiu um acordo para vender seu negócio brasileiro de banda larga GVT para a espanhola Telefónica por 7,2 bilhões de euros (21,81 bilhões de reais)
A rede da GVT cobre 10,4 milhões de casas em 152 cidades de 21 Estados brasileiros. Além disso possui 2,5 milhões de clientes de banda larga. Deste total, 92% estão fora do Estado de São Paulo. Com a incorporação da GVT à Vivo, a Telefónica pretende criar o maior grupo de telecomunicações do país. “Os benefícios fora do Estado (de São Paulo) sobre os ativos não se restringem ao mercado consumidor, mas também se estendem ao corporativo e ao atendimento de estações radiobase com tecnologias de maior velocidade”, afirmou Valente.
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Na área empresarial e de pequenas e médias empresas, a Vivo quer melhorar a rentabilidade, a competição, a qualidade e ainda migrar de redes alugadas para infraestrutura própria. No segmento móvel, a empresa poderá agrupar serviços e dar suporte à implantação do 4G. No fixo, em São Paulo, a companhia telefônica pretende otimizar a instalação de fibras ópticas.