O próximo passo é a assinatura do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama
Publicidade
Após a aprovação na Câmara dos Representantes nesta segunda-feira, foi ratificado no Senado o plano para aumentar o teto da dívida pública proposto no domingo pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e por líderes dos partidos republicano e democrata. O mínimo necessário para obter a aprovação era de 60 votos, mas o projeto passou na Casa por 74 votos a favor e apenas 26 contra.
A próxima etapa é a sanção presidencial. Com o acordo, o governo americano livra-se da possibilidade de um iminente de calote, já que o prazo estabelecido pelo Tesouro para que o teto da dívida estourasse ia até esta terça-feira. “Esta não é a proposta que eu escreveria, não é um motivo para celebrar, mas acredito que nos dará tempo para encontrarmos a solução real do problema”, discursou o senador republicano Mitch McConnell, que teve atuação fundamental na proposição do acordo bipartidário.
“Eu reconheço que ainda há muito o que se fazer. Afinal, o plano atinge mais a classe média americana e os mais ricos não contribuem em nada”, afirmou o senador Harry Reid, líder da maioria democrata no Senado, em seu discurso antes da votação.