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ANTT vai rever tabela de frete mínimo para caminhoneiros

Agência confirma que publicará em breve ajustes na tabela e que abrirá uma consulta pública para discutir o assunto "amplamente com a sociedade"

Por Redação
6 jun 2018, 16h33
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  • Pressionado pelo setor produtivo, o governo decidiu rever a tabela do frete mínimo. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou nesta quarta-feira, 6, que publicará em breve ajustes na tabela, com dados mais detalhados, que irão esclarecer as possíveis dúvidas.

    Mais cedo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, tinha afirmado que a agência ia buscar uma readequação para os valores da tabela. De acordo com nota oficial da ANTT, será aberta uma consulta pública para discutir o tema amplamente com a sociedade. “Informamos que este assunto vem sendo discutido com prioridade na ANTT desde a semana passada”, diz a agência.

    A decisão com o preço mínimo para os fretes foi divulgada na semana passada pela agência. “As tabelas têm caráter obrigatório para o mercado de fretes do país. Foram elaboradas em conformidade com as especificidades das cargas e estão divididas em: carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel. A metodologia utilizada para definição dos preços mínimos baseou-se no levantamento dos principais custos fixos e variáveis envolvidos na atividade de transporte”, diz a nota divulgada no dia 30, quando a tabela entrou em vigor.

     

    A definição dos preços do frete foi uma das medidas acertadas entre governo e caminhoneiros para acabar com a paralisação da categoria, que durou 11 dias e levou ao desabastecimento de combustível e alimentos em todo o país.

    Nas redes sociais, os motoristas já mostravam preocupação que a tabela fosse derrubada e prometem resistir. “Se essa tabela cair, vai ter uma greve pior que a última. E aí não vai ter negociação, pois eles vão querer provar para o mundo que são fortes, vai ser uma grande revolta”, diz Ivar Luiz Schmidt, representante do Comando Nacional do Transporte (CNT).

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    O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José Fonseca Lopes, disse que é necessário encontrar um denominador comum que não prejudique o caminhoneiro. “Caso contrário, podem esperar uma nova rebelião.”

     

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