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Ameaça de rebaixamento pela Moody’s reflete situação do país, diz Levy

Em evento da Febraban, em São Paulo, ministro da Fazenda também defendeu que é preciso ter união para fazer reformas na economia do país

Por Da Redação
10 dez 2015, 15h06
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  • O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira que a decisão da agência de classificação de risco Moody’s de ameaçar retirar o selo de bom pagador do Brasil em breve reflete a atual situação do país. “A questão do rebaixamento reflete a realidade. Se você não se organiza, não tem união e o resultado é sério”, afirmou ele ao ser questionado por jornalistas, acrescentando: “O governo não está achando normal ter isso”.

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    Nesta quarta-feira, a Moody’s deixou o país mais perto de perder o selo de bom pagador pela segunda grande agência de classificação de riscos ao colocar o rating “Baa3” em revisão para rebaixamento. A agência explicou que a revisão, que significa normalmente que uma ação pode acontecer em até 90 dias, é consequência da paralisia política, em meio ao processo de abertura de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, e da deterioração das condições macroeconômicas e fiscais do país.

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    Levy destacou ainda que as metas econômicas do Brasil, que enfrenta quadro de retração e inflação de dois dígitos com juros elevados, são influenciadas por fatores externos, “inclusive políticos”.

    O ministro participou de evento da Febraban, em São Paulo, ao lado do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Em discurso, Levy ainda ressaltou que é importante entender que o Brasil tem segurança em relação à sua dívida e que, se não fossem as dificuldades de cunho político, as condições de dívida externa estariam melhores.

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    Ele defendeu ainda a reforma da Previdência Social e a necessidade de encontrar uma fonte de receita para atingir o equilíbrio fiscal. “É preciso ação de curto prazo para encontrar uma fonte de receita específica para criar uma ponte para chegarmos à estabilidade fiscal”, disse.

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    Tombini – Em sua fala, o presidente do BC disse que a economia brasileira não está sob dominância fiscal (quando, por causa da piora das contas públicas, as medidas adotadas pelo BC não conseguem conter a inflação), mas o atraso do ajuste das contas públicas contribuiu para postergar a convergência da inflação à meta.

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    “Independentemente do contorno das demais políticas, o BC adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas para a inflação”, afirmou ele, acrescentando que isso significa levar a inflação o mais próximo possível do centro da meta em 2016.

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    A meta central de inflação é de 4,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com margem de 2 pontos percentuais em 2016 e de 1,5 ponto percentual em 2017.

    (Com agência Reuters)

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