A mistura de estampas, de padronagens, de tecidos e texturas, fez um desfile bem diferente de todos os outros dessa noite. As alas ensaiadas, a mistura de cores. A Vila merece sair do quarto lugar que vem amargando nos últimos anos. Resta esperar pelos desfiles de amanhã para ver que surpresas esse Carnaval correto e super profissional nos reserva.
A Vila Isabel ganhou o sambódromo com belezas que ainda não tinham sido vistas nesta noite de belos desfiles. A forma como a carnavalesca explorou as referências de cores, seja nos lindíssimos figurinos, nas estampas africanas, nas citações das peles de bichos ou no uso do material, enriqueceu o desfile com a africanidade que a escola pretendia reverenciar. Até o kuduro, um ritmo popular contemporâneo, de Angola, deu o ar da graça na bateria da Vila e nos pés da passista.
Martinho da Vila assumiu seu posto de rei com a humildade que lhe é peculiar, veio de destaque, mas perto do chão, sempre com o acolhedor sorriso nos lábios.
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