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Vídeo de cabras torturadas leva gigantes da moda a abandonar lã mohair

Redes de fast fashion Gap, Zara, H&M e Topshop se comprometeram a parar de usar a fibra até 2020

Por agência France-Presse
Atualizado em 3 Maio 2018, 10h27 - Publicado em 3 Maio 2018, 10h27
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  • Gigantes da indústria têxtil como Gap, Zara, H&M e Topshop anunciaram que irão renunciar à lã mohair depois da difusão de um vídeo que mostra cabras aos berros enquanto tosquiadas para a retirada da lã. O vídeo foi publicado na internet pela ONG Peta (People for the Ethical Treatment of Animals, ou Pessoas pelo tratamento ético de animais, em tradução livre).

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    A organização de defesa dos animais afirma que o vídeo foi “gravado por uma testemunha” e “contém imagens feitas em janeiro e fevereiro deste ano em doze fazendas diferentes” da África do Sul, de onde provém mais da metade da lã mohair vendida no mundo. A ONG pediu às autoridades do país que abram uma investigação.

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    Nas imagens pode-se ver cabras angorá, cuja lã serve para confeccionar suéteres, cachecóis e cobertores, sendo arrastadas pelos chifres ou pelas patas, levantadas pelo rabo e jogadas no chão pelos tosquiadores.

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    BREAKING: Eyewitness footage reveals goats screaming out in pain for mohair. Some shearers lifted goats by the tail, likely breaking it at the spine 💔 Workers threw animals across the wooden floor and hauled them off by their legs. This highlights just SOME of the abuse the eyewitness documented. THIS HAS TO STOP. Tell @Anthropologie to stop selling mohair! Tap the link in our profile: peta.vg/27px

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    Este vídeo “incitou muitas empresas internacionais de moda, entre elas os grupos H&M, Gap Inc., Inditex e Arcadia, a estabelecer uma proibição sobre a venda de mohair”, indicou a Peta em comunicado. Contactados, porta-vozes desses quatro grupos confirmaram que se comprometeram a parar de usar esta fibra até 2020.

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    A H&M detalhou que usava esta lã em suas coleções em proporções ínfimas (0,044% das fibras). Seu adversário espanhol (Zara, Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara home, Uterqüe) declarou que a matéria representa “um número reduzido de produtos”.

    “Nenhum padrão crível permite atualmente dar uma informação transparente e controlável da produção de mohair”, afirmou um porta-voz da H&M, acrescentando que o grupo busca “fibras alternativas”.

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    “A Inditex deplora as práticas cruéis nas fazendas de mohair sul-africanas reveladas pela Peta”, declarou o grupo espanhol, embora tenha afirmado não contar com “provas da existência de feitos parecidos aos denunciados pela Peta nos centros pecuaristas nos quais abastecem seus provedores”.

    A Gap assinalou “levar muito a sério a questão do bem-estar animal” e indicou que a proibição da mohair afetava suas marcas Athleta, Banana Republic, Gap e Old Navy.

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    O grupo britânico Arcadia (Tophsop, Topman, Burton Menswear, Dorothy Perkins, Evans, Miss Selfridge, Outfit Kids, Wallis) também confirmou medidas similares e expressou sua “preocupação com o vídeo obtido pela Peta”.

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