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Universidade paga US$ 2,2 milhões por acervo de García Márquez

Instituição americana já abriga arquivos de escritores como James Joyce, Ernest Hemingway, Jorge Luis Borges e William Faulkner

Por Da Redação
Atualizado em 6 mar 2018, 09h17 - Publicado em 26 fev 2015, 09h33
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  • A Universidade do Texas, nos Estados Unidos, pagou 2,2 milhões de dólares à família de Gabriel García Márquez, morto em abril do ano passado, pela aquisição do arquivo pessoal do escritor vencedor do Nobel de Literatura, revelou nesta quarta-feira a instituição. A compra do acervo, que contém vários manuscritos, 2 000 cartas, 40 álbuns de fotos e outras muitas notas e apontamentos, foi anunciada no final de novembro de 2014, mas o custo não havia sido divulgado até então.

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    Entre os objetos mais valiosos estão o documento definitivo de Cem Anos de Solidão, que o escritor entregou à imprensa em 1967, e um dos poucos manuscritos que existem de En Agosto Nos Vemos, seu romance inédito. A Universidade do Texas se negou, em princípio, a tornar público o contrato da compra e solicitou às autoridades texanas uma permissão especial para mantê-lo em segredo, contrariando uma lei estadual. O pedido foi rejeitado há poucos dias.

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    O Centro Harry Ransom, departamento que cuidará do acervo, possui uma das coleções literárias mais importantes do país, com peças assinadas por James Joyce, Ernest Hemingway, Jorge Luis Borges e William Faulkner, entre outros. O diretor do departamento, Steve Enniss, afirmou que era desejo da família de Márquez que seu legado fosse acolhido pela universidade texana.

    “A intenção da família sempre foi encontrar o melhor lugar para os arquivos, independentemente de onde fosse. Nós queríamos que estivesse bem acompanhado”, disse o filho do escritor Rodrigo García Barcha. A notícia despertou reações na Colômbia, país natal de García Márquez, especialmente quando seu filho afirmou que o governo colombiano não se manifestou sobre o assunto e nem fez nenhuma oferta.

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