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Tom Felton: “Tenho orgulho de ‘Harry Potter'”

Intérprete do vilãozinho Draco Malfoy, o ator fala sobre as dores e alegrias de crescer diante das câmeras — processo que narra em um livro de memórias

Por Amanda Capuano 3 dez 2022, 08h00

O livro Além da Magia (Buzz Editora) relata sua experiência de estrear na saga Harry Potter com apenas 12 anos, no papel do vilãozinho Draco Malfoy. Como foi crescer diante das câmeras? Tive a sorte de ter uma vida normal. Gravamos quase tudo em Londres, então segui estudando na mesma escola, com os mesmos amigos. No set, permitiam que fôssemos crianças. Sinto que cresci com o Draco.

Falando em Draco, há algo em comum entre vocês? Nada além da cor dos olhos. Venho de uma família de quatro irmãos, e de pais que apoiavam nossos sonhos e interesses. Sou grato pelas oportunidades e por todo o amor. Draco nunca teve nada disso.

Já foi vítima do ódio ao personagem? Um pouco. Uma vez um grupo de jovens veio até mim falando coisas bem ruins. Eles achavam minha gentileza suspeita e não gostavam de Draco. Aos 13 anos, eu não entendia o que tinha feito de errado, mas meu avô me alertou ao dizer que, se as crianças não gostavam de mim, é porque eu estava fazendo um bom trabalho.

Você fala no livro sobre problemas com álcool, que o levaram a uma clínica de reabilitação. Começar cedo em Hollywood pesou nisso? Não. Isso pode até intensificar quando há uma predisposição, mas não vejo culpados em meu caso. Não sinto que minha vida foi afetada pela indústria.

Qual foi a melhor e a pior parte de fazer parte de Harry Potter? Estar numa saga de sucesso abre portas, mas é um desafio porque enxergam você como ator de um único papel. Trabalhei muito para mudar essa perspectiva. Ainda assim — e acho que falo por todos os colegas —, tenho orgulho de ter feito parte de Harry Potter.

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J.K. Rowling sofreu críticas nos últimos anos por comentários considerados transfóbicos, mas a saga segue popular. O que pensa disso? Estou sempre meio por fora dos comentários. Meu cachorro toma tempo demais para eu me inteirar das opiniões de todos os meus colegas. Mas Harry Potter uniu pessoas de diferentes culturas e gerações. É nisso que eu gosto de focar.

Como é a relação com seus colegas de elenco hoje em dia? É como aquele grupo da escola com o qual você cresceu junto. Raramente estamos todos juntos, mas, quando isso acontece, a ligação é instantânea. Somos uma grande família.

Publicado em VEJA de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818

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