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Toca Raul: conheça os maiores hits do baiano nos 25 anos de sua morte

Perda de Raul Seixas, consumido pelo álcool, faz aniversário nesta quinta-feira, 21 de agosto

Por Da Redação
20 ago 2014, 13h33
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  • O bordão “Toca Raul!” é recorrente, mas qual é a música que mais se segue a ele? Para responder a essa pergunta, e também para lembrar os 25 anos da morte do baiano Raul Seixas, completados nesta quinta-feira, 21 de agosto, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um levantamento focado apenas na obra do roqueiro. A instituição, que contabiliza 299 obras e 322 fonogramas do roqueiro em seu banco de dados, pesquisou tanto os maiores hits quanto as canções mais regravadas de Raulzito.

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    https://youtube.com/watch?v=fzNI4mA6S4I

    ‘Maluco Beleza’

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    (Claudio Roberto/Raul Seixas)

    “Enquanto você se esforça pra ser
    um sujeito normal
    e fazer tudo igual

    Eu do meu lado, aprendendo a ser louco
    Um maluco total
    na loucura real

    Controlando a minha maluquez
    misturada com minha lucidez

    Vou ficar
    ficar com certeza
    maluco beleza

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    Este caminho que eu mesmo escolhi
    É tão fácil seguir
    por não ter onde ir

    Controlando a minha maluquez
    misturada com minha lucidez

    Vou ficar
    ficar com certeza
    maluco beleza
    Eu vou ficar…..”

    ‘Tente Outra Vez’

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    (Paulo Coelho/Marcelo Motta/Raul Seixas)

    “Veja
    Não diga que a canção está perdida
    Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
    Tente outra vez

    Beba
    Pois a água viva ainda está na fonte
    Você tem dois pés para cruzar a ponte
    Nada acabou, não não não não

    Tente
    Levante sua mão sedenta e recomece a andar
    Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
    não não não não
    Há uma voz que canta,
    uma voz que dança,
    uma voz que gira
    Bailando no ar

    Queira
    Basta ser sincero e desejar profundo
    Você será capaz de sacudir o mundo, vai
    Tente outra vez

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    Tente
    E não diga que a vitória está perdida
    Se é de batalhas que se vive a vida
    Tente outra vez”

    ‘Metamorfose Ambulante’

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    (Raul Seixas)

    “Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante
    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

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    Eu quero dizer
    Agora o oposto do que eu disse antes
    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Sobre o que é o amor
    Sobre o que eu nem sei quem sou
    Se hoje eu sou estrela
    Amanhã já se apagou
    Se hoje eu te odeio
    Amanhã lhe tenho amor
    Lhe tenho amor
    Lhe tenho horror
    Lhe faço amor
    Eu sou um ator
    É chato chegar
    A um objetivo num instante
    Eu quero viver
    Nessa metamorfose ambulante
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Sobre o que é o amor
    Sobre o que eu nem sei quem sou
    Se hoje eu sou estrela
    Amanhã já se apagou
    Se hoje eu te odeio
    Amanhã lhe tenho amor
    Lhe tenho amor
    Lhe tenho horror
    Lhe faço amor
    Eu sou um ator
    Eu vou desdizer
    Aquilo tudo que eu lhe disse antes
    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha velha velha velha velha
    Opinião formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”

    https://youtube.com/watch?v=RU-gpUJug6I

    ‘Aluga-se’

    (Claudio Roberto/Raul Seixas)

    “A solução pro nosso povo eu vou dar
    Negócio bom assim ninguém nunca viu
    Tá tudo pronto aqui é só vir pegar
    A solução é alugar o Brasil!

    Nós não vamos pagar nada
    Nós não vamos pagar nada
    É tudo free,
    Tá na hora agora é free,
    vamo embora
    Dar lugar pros gringo entrar
    Esse imóvel tá pra alugar

    Os estrangeiros, eu sei que eles vão gostar
    Tem o Atlântico, tem vista pro mar
    A Amazônia é o jardim do quintal
    E o dólar deles paga o nosso mingau

    Nós não vamos pagar nada
    Nós não vamos pagar nada
    É tudo Free,
    Tá na hora agora é Free,
    vamo embora
    Dar lugar pros gringo entrar
    Esse imóvel tá pra alugar

    Nós não vamos pagar nada
    Nós não vamos pagar nada
    Agora é free
    Tá na hora agora é free,
    vamo embora
    Dar lugar pros gringo entrar
    Esse imóvel tá pra alugar”

    ‘Gita’

    (Paulo Coelho/Raul Seixas)

    “‘Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
    foi justamente num sonho que Ele me falou’

    Às vezes você me pergunta
    Por que é que eu sou tão calado
    Não falo de amor quase nada
    Nem fico sorrindo ao teu lado

    Você pensa em mim toda hora
    Me come, me cospe, me deixa

    Talvez você não entenda
    Mas hoje eu vou lhe mostrar

    Eu sou a luz das estrelas
    Eu sou a cor do luar
    Eu sou as coisas da vida
    Eu sou o medo de amar

    Eu sou o medo do fraco
    A força da imaginação
    O blefe do jogador
    Eu sou, eu fui, eu vou

    Gita gita gita gita gita

    Eu sou o seu sacrifício
    A placa de contra-mão
    O sangue no olhar do vampiro
    E as juras de maldição

    Eu sou a vela que acende
    Eu sou a luz que se apaga
    Eu sou a beira do abismo
    Eu sou o tudo e o nada

    Por que você me pergunta
    Perguntas não vão lhe mostrar
    Que eu sou feito da terra
    Do fogo, da água e do ar

    Você me tem todo dia
    Mas não sabe se é bom ou ruim
    Mas saiba que eu estou em você
    Mas você não está em mim

    Das telhas eu sou o telhado
    A pesca do pescador
    A letra A tem meu nome
    Dos sonhos eu sou o amor

    Eu sou a dona de casa
    Nos pegue-pagues do mundo
    Eu sou a mão do carrasco
    Sou raso, largo, profundo

    Gita gita gita gita gita

    Eu sou a mosca da sopa
    E o dente do tubarão
    Eu sou os olhos do cego
    E a cegueira da visão

    Mas eu sou o amargo da língua
    A mãe, o pai e o avô
    O filho que ainda não veio
    O início, o fim e o meio (2x)
    Eu sou o início, o fim e o meio (3x)”

    ‘Medo da Chuva’

    (Paulo Coelho/Raul Seixas)

    “É pena
    Que você pense que eu sou seu escravo
    Dizendo que eu sou seu marido
    E não posso partir
    Como as pedras imóveis na praia
    Eu fico ao teu lado sem saber
    Dos amores que a vida me trouxe
    E não pude viver

    Eu perdi o meu medo
    Meu medo, meu medo da chuva
    Pois a chuva voltando pra terra
    Traz coisas do ar
    Aprendi o segredo
    O segredo, o segredo da vida
    Vendo as pedras que choram
    sozinhas no mesmo lugar

    Eu não posso entender
    Tanta gente aceitando a mentira
    De que os sonhos desfazem
    Aquilo que o padre falou
    Porque quando eu jurei
    Meu amor eu traí a mim mesmo
    Hoje eu sei
    Que ninguém nesse mundo
    É feliz tendo amado uma vez
    Uma vez

    Eu perdi o meu medo
    Meu medo, meu medo da chuva
    Pois a chuva voltando pra terra
    Traz coisas do ar
    Aprendi o segredo
    O segredo, o segredo da vida
    Vendo as pedras que choram
    sozinhas no mesmo lugar
    Vendo as pedras que choram
    Sozinhas no mesmo lugar
    Vendo as pedras que sonham
    Sozinhas no mesmo lugar”

    ‘Cowboy Fora-da-Lei’

    (Claudio Roberto/Raul Seixas)

    “Mamãe, não quero ser prefeito
    Pode ser que eu seja eleito
    E alguém pode querer me assassinar
    Eu não preciso ler jornais
    Mentir sozinho eu sou capaz
    Não quero ir de encontro ao azar

    Papai não quero provar nada
    Eu já servi à Pátria amada
    E todo mundo cobra minha luz

    Oh, coitado, foi tão cedo
    Deus me livre, eu tenho medo
    Morrer dependurado numa cruz

    Eu não sou besta pra tirar onda de herói
    Sou vacinado, eu sou cowboy
    Cowboy fora da lei
    Durango Kid só existe no gibi
    E quem quiser que fique aqui
    Entrar pra história é com vocês”

    ‘O Carimbador Maluco’

    (Raul Seixas)

    “Cinco, Quatro, Três, Dois…
    Parem! Esperem aí!
    Onde é que vocês pensam que vão
    Hum, hum…
    Plunct-Plact-Zummm
    Não vai a lugar nenhum
    Plunct-Plact-Zummm
    Não vai a lugar nenhum
    Tem que ser selado, registrado,
    Carimbado, avaliado e rotulado
    Se quiser voar
    Pra lua: a taxa é alta
    Pro sol: identidade
    Mas, já pro seu foguete viajar pelo universo
    É preciso o meu carimbo dando
    Sim, sim sim
    O seu Plunct-Plact-Zummm
    Não vai a lugar nenhum
    Plunct-Plact-Zummm
    Não vai a lugar nenhum
    Mas ora, vejam só, já estou gostando de vocês
    Aventura como esta, eu nunca experimentei
    O que eu queria mesmo era ir com vocês
    Mas já que eu não posso boa viagem
    Até outra vez!
    Agora o Plunct-Plact-Zummm
    Pode partir sem problema algum
    Plunct-Plact-Zummm
    Pode partir sem problema algum
    Boa viagem meninos
    Boa viagem”

    ‘Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás’

    (Paulo Coelho/Raul Seixas)

    “-“Um dia, numa rua da cidade
    Eu vi um velhinho
    Sentado na calçada
    Com uma cuia de esmola
    E uma viola na mão
    O povo parou para ouvir
    Ele agradeceu as moedas
    E cantou essa música
    Que contava uma história
    Que era mais ou menos assim:”

    Eu nasci!
    Há dez mil’anos atrás
    E não tem nada nesse mundo
    Que eu não saiba demais…(2x)

    Eu vi Cristo ser crucificado
    O amor nascer e ser assassinado
    Eu vi as bruxas pegando fogo
    Pra pagarem seus pecados
    Eu vi!…

    Eu vi Moisés
    Cruzar o Mar Vermelho
    Vi Maomé
    Cair na terra de joelhos
    Eu vi Pedro negar Cristo
    Por três vezes
    Diante do espelho
    Eu vi!…

    Eu nasci! (Eu nasci!)
    Há dez mil anos atrás
    (Eu nasci há 10 mil anos!)
    E não tem nada nesse mundo
    Que eu não saiba demais…(2x)

    Eu vi as velas
    Se acenderem para o Papa
    Vi Babilônia
    Ser riscada no mapa
    Vi Conde Drácula
    Sugando sangue novo
    E se escondendo atrás da capa
    Eu vi!…

    Eu vi a arca de Noé
    Cruzar os mares
    Vi Salomão cantar
    Seus salmos pelos ares
    Eu vi Zumbi fugir
    Com os negros prá floresta
    Pro Quilombo dos Palmares
    Eu vi!…

    Eu nasci! (Eu nasci!)
    Há dez mil anos atrás
    (Eu nasci há 10 mil anos!)
    E não tem nada nesse mundo
    Que eu não saiba demais…(2x)

    Eu vi o sangue
    Que corria da montanha
    Quando Hitler
    Chamou toda Alemanha
    Vi o soldado
    Que sonhava com a amada
    Numa cama de campanha
    Eu li!
    Ei li os símbolos
    Sagrados de umbanda
    Eu fui criança pra
    Poder dançar ciranda
    Quando todos
    Praguejavam contra o frio
    Eu fiz a cama na varanda…

    Eu nasci! (Eu nasci!)
    Há dez mil anos atrás
    (Eu nasci há 10 mil anos atrás!)
    E não tem nada nesse mundo
    Que eu não saiba demais…(2x)

    Não! Não!
    Eu tava junto
    Com os macacos na caverna
    Eu bebi vinho
    Com as mulheres na taberna
    E quando a pedra
    Despencou da ribanceira
    Eu também quebrei a perna
    Eu também…

    Eu fui testemunha
    Do amor de Rapunzel
    Eu vi a estrela de Davi
    Brilhar no céu
    E para aquele que provar
    Que eu tô mentindo
    Eu tiro o meu chapéu…

    Eu nasci! (Eu nasci!)
    Há dez mil anos atrás
    (Eu nasci há 10 mil anos atrás!)
    E não tem nada nesse mundo
    Que eu não saiba demais…(3x)”

    ‘Ainda Queima a Esperança’

    (Mauro Motta/Raul Seixas)

    “Uma vela está queimando
    Hoje é nosso aniversário
    Está fazendo hoje um ano
    Que você me disse adeus

    Eu não sei se nessa chama
    Ainda queima a esperança
    Eu só sei que a saudade
    Ainda queima o coração

    Meus parabéns agora
    E feliz aniversário amor
    Estás feliz agora
    Depois que tudo acabou
    Depois que tudo acabou

    Todo dia é o mesmo dia
    Toda hora é qualquer hora
    Quanto tempo vou viver
    Sem esquecer o seu amor

    Sua história mal contada
    Não me sai do pensamento
    Eu bem sei que foi desculpa
    Teve alguém em meu lugar”

    ‘Medo da Chuva’

    (Paulo Coelho / Raul Seixas)

    É pena que você pense
    Que eu sou seu escravo
    Dizendo que eu sou seu marido
    E não posso partir

    Como as pedras imóveis na praia
    Eu fico ao seu lado sem saber
    Dos amores que a vida me trouxe
    E eu não pude viver

    Eu perdi o meu medo
    O meu medo, o meu medo da chuva
    Pois a chuva voltando
    Pra terra traz coisas do ar

    Aprendi o segredo, o segredo
    O segredo da vida
    Vendo as pedras que choram sozinhas
    No mesmo lugar

    Eu não posso entender
    Tanta gente aceitando a mentira
    De que os sonhos desfazem aquilo
    Que o padre falou

    Porque quando eu jurei meu amor
    Eu traí a mim mesmo, hoje eu sei
    Que ninguém nesse mundo
    É feliz tendo amado uma vez…
    Uma vez

    Eu perdi o meu medo
    O meu medo, o meu medo da chuva
    Pois a chuva voltando
    Pra terra traz coisas do ar

    Aprendi o segredo, o segredo
    O segredo da vida
    Vendo as pedras que
    Choram sozinhas no mesmo lugar

    Vendo as pedras que
    Choram sozinhas no mesmo lugar
    Vendo as pedras que
    Sonham sozinhas no mesmo lugar

     

    ‘Gita’

    (Paulo Coelho / Raul Seixas)

    Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou

    Às vezes você me pergunta
    Por que é que eu sou tão calado
    Não falo de amor quase nada
    Nem fico sorrindo ao teu lado

    Você pensa em mim toda hora
    Me come, me cospe, me deixa
    Talvez você não entenda
    Mas hoje eu vou lhe mostrar

    Eu sou a luz das estrelas
    Eu sou a cor do luar
    Eu sou as coisas da vida
    Eu sou o medo de amar

    Eu sou o medo do fraco
    A força da imaginação
    O blefe do jogador
    Eu sou, eu fui, eu vou

    Gita! Gita! Gita!
    Gita! Gita!

    Eu sou o seu sacrifício
    A placa de contra-mão
    O sangue no olhar do vampiro
    E as juras de maldição

    Eu sou a vela que acende
    Eu sou a luz que se apaga
    Eu sou a beira do abismo
    Eu sou o tudo e o nada

    Por que você me pergunta?
    Perguntas não vão lhe mostrar
    Que eu sou feito da terra
    Do fogo, da água e do ar

    Você me tem todo dia
    Mas não sabe se é bom ou ruim
    Mas saiba que eu estou em você
    Mas você não está em mim.

    Das telhas eu sou o telhado
    A pesca do pescador
    A letra A tem meu nome
    Dos sonhos eu sou o amor

    Eu sou a dona de casa
    Nos pegue pagues do mundo
    Eu sou a mão do carrasco
    Sou raso, largo, profundo

    Gita! Gita! Gita!
    Gita! Gita!

    Eu sou a mosca da sopa
    E o dente do tubarão
    Eu sou os olhos do cego
    E a cegueira da visão

    Eu!
    Mas eu sou o amargo da língua
    A mãe, o pai e o avô
    O filho que ainda não veio
    O início, o fim e o meio
    O início, o fim e o meio
    Eu sou o início
    O fim e o meio
    Eu sou o início
    O fim e o meio

    https://youtube.com/watch?v=2k2yjB4ePhQ

    ‘Se Ainda Existe Amor’

    (Raul Seixas/ Sandra Syomara)

    Você de uns dia pra cá
    Vem mudando demais o seu modo de ser
    Tem muita tristeza no olhar
    Mas, evita me olhar para eu não perceber

    Se você já não me ama me diz logo agora
    Eu já não quero surpresas pra última hora, fale agora

    Se ainda existe amor, olhe bem pra mim
    E me diz enfim que eu sou teu
    Se ainda existe amor, pegue em minha mão
    E me diz então que me quer

    Eu vim conversar com você
    Procurando saber o que foi que eu lhe fiz
    Eu peço não deixe acabar
    Esse amor que você dedicou sempre a mim

    Sei que o amor é igual como o tempo que voa
    Se não lhe dei o bastante meu bem me perdoa, me perdoa

    Se ainda existe amor, pegue em minha mão
    E me diz então que me quer
    Se ainda existe amor, olhe bem pra mim
    E me diz enfim que eu sou teu 

    ‘Maluco Beleza’

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    (Claudio Roberto / Raul Seixas)

    Enquanto você
    Se esforça pra ser
    Um sujeito normal
    E fazer tudo igual

    Eu do meu lado
    Aprendendo a ser louco
    Um maluco total
    Na loucura real

    Controlando
    A minha maluquez
    Misturada
    Com minha lucidez

    Vou ficar
    Ficar com certeza
    Maluco beleza
    Eu vou ficar
    Ficar com certeza
    Maluco beleza

    E esse caminho
    Que eu mesmo escolhi
    É tão fácil seguir
    Por não ter onde ir

    Controlando
    A minha maluquez
    Misturada
    Com minha lucidez
    Eeeeeeeeuu!

    Controlando
    A minha maluquez
    Misturada
    Com minha lucidez

    Vou ficar
    Ficar com certeza
    Maluco beleza
    Eu vou ficar
    Ficar com certeza
    Maluco beleza
    Eu vou ficar
    Ficar com toda certeza
    Maluco, maluco beleza

     

    ‘Metamorfose Ambulante’

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    (Raul Seixas)

    Prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante
    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante

    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo

    Eu quero dizer
    Agora o oposto do que eu disse antes
    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante

    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo

    Sobre o que é o amor
    Sobre o que eu nem sei quem sou

    Se hoje eu sou estrela
    Amanhã já se apagou
    Se hoje eu te odeio
    Amanhã lhe tenho amor

    Lhe tenho amor
    Lhe tenho horror
    Lhe faço amor
    Eu sou um ator

    É chato chegar
    A um objetivo num instante
    Eu quero viver
    Nessa metamorfose ambulante

    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo

    Sobre o que é o amor
    Sobre o que eu nem sei quem sou

    Se hoje eu sou estrela
    Amanhã já se apagou
    Se hoje eu te odeio
    Amanhã lhe tenho amor

    Lhe tenho amor
    Lhe tenho horror
    Lhe faço amor
    Eu sou um ator

    Eu vou desdizer
    Aquilo tudo que eu lhe disse antes
    Eu prefiro ser
    Essa metamorfose ambulante

    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo
    Do que ter aquela velha opinião
    Formada sobre tudo

    https://youtube.com/watch?v=KMN9Mss_xeE

    ‘Ainda Queima a Esperança’

    (Raul Seixas/ Marcelo Motta)

    Uma vela está queimando
    Hoje é nosso aniversário
    Está fazendo hoje um ano
    Que você me disse adeus

    Eu não sei se nessa chama
    Ainda queima a esperança
    Eu só sei que a saudade
    Ainda queima o coração

    Meus parabéns agora
    E feliz aniversário amor
    Estás feliz agora
    Depois que tudo acabou
    Depois que tudo acabou

    Todo dia é o mesmo dia
    Toda hora é qualquer hora
    Quanto tempo vou viver
    Sem esquecer o seu amor

    Sua história mal contada
    Não me sai do pensamento
    Eu bem sei que foi desculpa
    Teve alguém em meu lugar

    https://youtube.com/watch?v=kqrVRwMQNDU

    ‘Tente Outra Vez’

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    (Paulo Coelho/ Raul Seixas)

    Veja!
    Não diga que a canção
    Está perdida
    Tenha fé em Deus
    Tenha fé na vida
    Tente outra vez!

    Beba! (Beba!)
    Pois a água viva
    Ainda tá na fonte
    (Tente outra vez!)
    Você tem dois pés
    Para cruzar a ponte
    Nada acabou!
    Não! Não! Não!

    Oh! Oh! Oh! Oh!
    Tente!
    Levante sua mão sedenta
    E recomece a andar
    Não pense
    Que a cabeça aguenta
    Se você parar
    Não! Não! Não!
    Não! Não! Não!

    Há uma voz que canta
    Uma voz que dança
    Uma voz que gira
    (Gira!)
    Bailando no ar
    Uh! Uh! Uh!

    Queira! (Queira!)
    Basta ser sincero
    E desejar profundo
    Você será capaz
    De sacudir o mundo
    Vai!
    Tente outra vez!
    Humrum!

    Tente! (Tente!)
    E não diga
    Que a vitória está perdida
    Se é de batalhas
    Que se vive a vida
    Han!
    Tente outra vez!
     

    ‘Como Vovó Já Dizia’

    (Paulo Coelho/ Raul Seixas)

    Como vovó já dizia
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    (Mas não é bem verdade!)
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Hum!…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Minha vó já me dizia
    Prá eu sair sem me molhar
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Mas a chuva é minha amiga
    E eu não vou me resfriar
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    A serpente está na terra
    O programa está no ar
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    A formiga só trabalha
    Porque não sabe cantar…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Quem não tem filé
    Come pão e osso duro
    Quem não tem visão
    Bate a cara contra o muro
    Uuuuuuuh!…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    É tanta coisa no menu
    Que eu não sei o que comer
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    José Newton já dizia:
    “Se subiu tem que descer”
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Só com a praia bem deserta
    É que o sol pode nascer
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    A banana é vitamina
    Que engorda e faz crescer…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Quem não tem filé
    Come pão e osso duro
    Quem não tem visão
    Bate a cara contra o muro…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Solta a serpente!
    Hari Krishna!
    Hari Krishna!…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Quem não tem filé
    Come pão e osso duro
    Quem não tem visão
    Bate a cara contra o muro
    Uhuuuu!…

    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    É tanta coisa no menu
    Que eu não sei o que comer
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Só com a praia bem deserta
    É que o sol pode nascer…
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    José Newton já dizia:
    “Se subiu tem que descer”
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    A banana é vitamina
    Que engorda e faz crescer…
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Minha vó já me dizia
    Prá eu sair sem me molhar
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    Mas a chuva é minha amiga
    E eu não vou me resfriar…
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    A serpente tá na terra
    E o programa está no ar
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro
    A formiga só trabalha
    Porque não sabe cantar
    Quem não tem colírio
    Usa óculos escuro…

    ‘O Trem das Sete’

    (Raul Seixas)

    Ó, olha o trem, vem surgindo de trás das montanhas
    azuis, olha o trem
    Ó, olha o trem, vem trazendo de longe as cinzas do
    velho aeon

    Ó, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que
    sabem do trem
    Ó, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no
    trem

    Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
    Quem vai ficar, quem vai partir ?

    Pois o trem está chegando, tá chegando na estação

    É o trem das sete horas, é o último do sertão, do
    sertão

    Ó, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu,
    não é mais
    Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso
    no ar

    Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e
    dos guardiões
    Ó, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil
    megatons

    Ó, ó o mal, vem de braços e abraços com o bem num
    romance astral

     

    ‘Cowboy Fora-da-Lei’

    (Cláudio Roberto/ Raul Seixas)

    Mamãe, não quero ser prefeito
    Pode ser que eu seja eleito
    E alguém pode querer me assassinar
    Eu não preciso ler jornais
    Mentir sozinho eu sou capaz
    Não quero ir de encontro ao azar
    Papai não quero provar nada
    Eu já servi à Pátria amada
    E todo mundo cobra minha luz
    Oh, coitado, foi tão cedo
    Deus me livre, eu tenho medo
    Morrer dependurado numa cruz

    Eu não sou besta pra tirar onda de herói
    Sou vacinado, eu sou cowboy
    Cowboy fora da lei
    Durango Kid só existe no gibi
    E quem quiser que fique aqui
    Entrar pra historia é com vocês!

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