Tecnobrega dá início ao segundo dia de Sónar
A banda paraense Gang do Eletro fez apresentação animada para poucas pessoas no palco VIllage, em São Paulo. No palco Hall, o mineiro Psilosamples e o capixaba SILVA somaram mais de uma hora de atraso na sequência de shows
A abertura do segundo dia de Sónar foi reservada à música brasileira. Com a plateia se formando aos poucos, os palcos Village e Hall, no Parque Anhembi, em São Paulo, receberam atrações variadas, do tecnobrega do grupo paraense Gang do Eletro à mistura de teclado, violino, bateria e mixagem do capixaba Silva.
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O fôlego do drum’n’bass com DJs Marky e Patife
O primeiro a se apresentar foi o DJ Dago, no Village, às 16h. No mesmo horário, deveria começar o set do mineiro Zé Rolê, do projeto Psicosamples, no Hall, mas a montagem dos instrumentos e a passagem do som atrasou o set em 1h30. Rolê, porém, não empolgou, e parte do público permaneceu sentado nas cadeiras do auditório que abriga o palco. Sem esperar um minuto, após a saída do DJ mineiro o capixaba Silva assumiu os instrumentos. Ele executou canções como A Visita, acompanhada de violino, e Imergir, que lhe renderam elogios em 2011 e agradaram os espectadores do festival.
O grande responsável por animar o público no início da noite, no entanto, foi o quarteto paraense Gang do Eletro. O grupo, formado pelo DJ Waldo Squash — que responde pelas batidas de Gaby Amarantos — e pelos cantores Marcos Maderito, William Lore e Keila Gentil, subiu ao palco Village por volta de 17h20 para tocar composições próprias, como Treme, Treme, e uma versão tecnobrega de Panamericano (We No Speak Americano, da dupla australiana Yolanda Be Cool).
Vestidos com roupas coloridas, os cantores dançaram o tempo todo e conversaram com o público, algo incomum para um festival repleto de DJs concentrados em suas pick-ups.
O segundo dia de festival segue até a madrugada deste domingo. As principais atrações são o cantor de soul americano Cee Lo Green e a dupla francesa de eletrônica Justice.