Sucré Patisserie é eleita a melhor doceria da capital cearense
Comandada por uma chef pâtissière formada na França, a confeitaria usa produtos regionais em vários preparos
O nome e a linha de trabalho remetem à França. E, aqui, isso faz muito sentido. A chef pâtissière e dona da marca, Lia Quinderé, formou-se em Paris, numa das mais famosas escolas culinárias do mundo, a Le Cordon Bleu. Seria normal, então, encontrar a mais pura expressão da doçaria francesa na Sucré Patisserie, certo? Não exatamente. Os onze anos de experiência no comércio de doces e a maturidade profissional permitiram que Lia fosse além da simples reprodução de fórmulas. Ela acabou trilhando caminhos autorais, sempre com forte viés local. Hoje, isso fica evidente nos três itens mais procurados. O campeão de vendas, curiosamente, é um salgado. Qualquer coxinha da casa traz macaxeira orgânica cearense, mas a versão menos comum tem outro elemento regional: o caranguejo (R$ 17,90). Ícone da cultura alimentar do estado, a castanha-de-caju entra na torta brownie (R$ 15,50) e nos macarons (R$ 4,40). Para os últimos, Lia desenvolveu uma farinha da castanha nordestina, que substituiu a de amêndoas importadas. O resultado é um doce de sabor mais intenso, porém com massa tão delicada quanto a do original. Na mesma toada, a confeiteira aprimora um chocolate com cacau plantado no Ceará que revela notas de rapadura e mel. Deve estar disponível em barras a partir de abril. Rua Nunes Valente, 1310, Aldeota, ☎ 3268-2983 (30 lugares). 9h/19h (sáb. até 17h; fecha dom.). Avenida Virgílio Távora, 284, Meireles, ☎ 3241-4275 (15 lugares). 10h/20h (fecha dom.). Aberto em 2007.
2º lugar: Balu
3º lugar: Sablé Diamant
+ VEJA COMER & BEBER FORTALEZA 2018/2019: conheça os melhores endereços gastronômicos da cidade