Um dos ícones do folk rock americano, David Crosby anunciou que vendeu todo o seu catálogo musical, incluindo obras com os Byrds e com os supergrupos Crosby & Nash, Crosby, Stills & Nash e Crosby, Still, Nash & Young. O motivo foi o cancelamento dos shows em decorrência da pandemia de Covid-19. Com esse movimento, Crosby se juntou ao colega Neil Young, que também vendeu recentemente todo o seu catálogo musical. A venda das músicas tem se tornado uma alternativa para grandes compositores arrecadarem milhões de dólares em pouco tempo. Bob Dylan, Shakira, Stevie Nicks, Take That, entre outros, são alguns deles.
“Dada a incapacidade atual de trabalhar ao vivo, este negócio foi uma bênção para mim e para a minha família. Acredito que essas pessoas são as melhores para fazer o negócio”, disse o artista em comunicado divulgado à imprensa nesta quinta-feira, 4. As canções foram vendidas para a empresa Iconic Artists Group, do executivo musical Irving Azoff. O valor do negócio não foi revelado.
Em dezembro, ele já havia tuitado reclamando que não estava conseguindo trabalhar e que o streaming havia roubado seu dinheiro. Em resposta a um fã que o questionou a respeito da venda, ele disse: “Se pudéssemos ser pagos pelos discos e tocar ao vivo, não estaríamos fazendo isso, nenhum de nós”.