Chega aos cinemas a partir da meia-noite desta quarta-feira o esperado Star Wars: Os Últimos Jedi, oitavo episódio da saga intergaláctica que arrebanha fãs ao redor do mundo. O longa, claro, mantém a famosa identidade visual e sonora que causa arrepios nos seguidores da trama criada por George Lucas. Porém, o roteiro e a direção de Rian Johnson (de Looper: Assassinos do Futuro) deram ao capítulo uma identidade própria incomparável ao que já foi feito anteriormente na franquia. A linha que separa o bem do mal, a luz da escuridão, fica tênue na produção, que explora melhor o desenvolvimento dos antigos personagens e a consequência de seus atos ao longo dos anos
Confira abaixo os quatro pontos mais interessantes do longa. Vale avisar que alguns leves spoilers serão encontrados ao longo do texto:
Luke Skywalker aposentado
Mark Hamill se surpreendeu ao ler o roteiro de Os Últimos Jedi. Após trinta anos sem usar seu sabre de luz no cinema, o ator encarna agora uma versão bem diferente do heroico Luke Skywalker. Desiludido com sua última experiência treinando jovens padawans, o jedi não tem mais interesse em retornar à ação ou ajudar os rebeldes, mesmo a pedido de sua irmã, Leia.
Carrie Fisher está maravilhosa
![O diretor Rian Johnson com Carrie Fisher no set de 'Star Wars: Os Últimos Jedi'](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/08/000263247hr.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A intérprete da general/princesa Leia Organa aparece, para nossa sorte, mais do que esperado. Carrie, que morreu em dezembro de 2016, deixou pronta sua participação no filme. Na pré-estreia em Los Angeles, o diretor afirmou que o filme é uma grande homenagem à atriz. Nem precisava dizer. A personagem toma a tela em diversos momentos importantes, com muito humor e força. Vale esperar a subida dos créditos para ver a dedicatória à “eterna princesa”.
Relação de Rey e Kylo
Começa de forma estranha, mas após algumas cenas o espectador se acostuma com a interação entre Rey (Daisy Ridley) e Kylo Ren (Adam Driver). O envolvimento com a Força leva a dupla a travar diálogos que, no fundo, guiam o roteiro para a temática da identidade. Preste atenção na belíssima cena de luta protagonizada pelos dois. Um dos melhores entraves com sabres de luz já exibido pelo cinema.
Novos personagens
![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/12/mv5bmtu2ntq2nda3mf5bml5banbnxkftztgwmdczmjiymzi-_v1_sx1500_cr001500999_al_.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Três novos personagens se destacam no elenco. A primeira é Kelly Marie Tran na pele da adorável e forte Rose Tico, parte da Resistência. Sua jornada acontece especialmente ao lado de Finn (John Boyega). Outra mulher forte é a almirante Amilyn Holdo, interpretada por Laura Dern, com uma participação surpreendente. O porto-riquenho Benicio Del Toro também chama a atenção ao interpretar um malandro que prefere lutar por si mesmo em vez de escolher lados.