Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Prêmio Cervantes vai para o poeta chileno Nicanor Parra

Depois dos prêmios Nobel concedidos a Pablo Neruda, em 1971, e a Gabriela Mistral, em 1945, o Chile celebra mais um reconhecimento de sua poesia – o Prêmio Cervantes-2011, considerado o maior das letras hispânicas, conferido a Nicanor Parra, de 97 anos, criador da ‘antipoesia’, que revolucionou a literatura com sua linguagem simples, inspirada no […]

Por Por Paulina Abramovich
1 dez 2011, 16h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Depois dos prêmios Nobel concedidos a Pablo Neruda, em 1971, e a Gabriela Mistral, em 1945, o Chile celebra mais um reconhecimento de sua poesia – o Prêmio Cervantes-2011, considerado o maior das letras hispânicas, conferido a Nicanor Parra, de 97 anos, criador da ‘antipoesia’, que revolucionou a literatura com sua linguagem simples, inspirada no cotidiano.

    Publicidade

    Possuidor de personalidade transgressora e extravagante, sua obra cativa, especialmente, as novas gerações, segundo os críticos.

    Publicidade

    “Ele faz uma poesia acessível do cotidiano, com versos extraordinários, com um enorme senso de humor”, comentou o escritor e crítico literário chileno Camilo Marks.

    O Prêmio Cervantes tem dotação de 125.000 euros.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “Foi uma escolha justa para um extenso trabalho poético que transformou a maneira de fazer poesia em língua castelhana”, considerou, por sua vez, Federico Schopf, outro crítico literário chileno .

    “É um prêmio que merecia há muito tempo”, assinalou por sua vez Rodrigo Rojas, diretor da cadeira de Literatura da Universidade Diego Portales, da qual Parra é membro honorário.

    Publicidade

    Integrante de uma das familias artísticas mais prolíferas do Chile – na qual se destaca a irmã folclorista Violeta Parra – ele é físico de profissão.

    Continua após a publicidade

    O olhar do mundo literário voltou-se para ele depois da publicação, em 1954, do livro “Poemas y antipoemas”, no qual rompe com a poesia tradicional chilena, introduzindo humor, ironia e sarcasmo em seus versos.

    Publicidade

    “Com ele a poesia ganhou as ruas. Entrou no trivial”, acrescentou o crítico chileno Camilo Marks.

    Com o reconhecimento obtido nesta quinta-feira por Parra, o Chile soma três prêmios Cervantes, depois do obtido, em 1999, pelo ensaísta Jorge Edwards e o que recebeu, em 2003, o poeta recentemente falecido, Gonzalo Rojas.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.