Paraíso do Tuiuti faz crítica com coxinhas armadas e ironiza Bolsonaro
Desacostumada a ser grande, escola foi inchada para a avenida e teve que correr para não estourar o tempo
Por Fernando Molica, do Rio de Janeiro
Atualizado em 30 jul 2020, 19h53 - Publicado em 5 mar 2019, 04h29
Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel não desceu à pista para acompanhar o desfile da Paraíso do Tuiuti, nesta segunda noite do Grupo Especial do Carnaval carioca. Acompanhou da varanda do camarote oficial a crítica à elite politica brasileira contida no enredo sobre o bode Ioiô, que marcou a vida de Fortaleza nos anos 1920 – chegou a receber votos suficientes para ser eleito vereador.
A escola manteve o tom critico que a levou ao vice-campeonato de 2018. E mostrou Ioiô como metáfora de um sistema político feito para excluir e explorar a população.
No ano passado, Michel Temer foi alvo preferencial da Tuiuti. Este ano, a crítica foi mais discreta, mas clara. Uma ala mostrava coxinhas (componentes que usavam fantasia simulando o salgadinho) armadas. No último carro estavam expostas frases que ironizavam falas do presidente Jair Bolsonaro e aliados: “Deus acima de tudo, mas a favor da tortura”, “Direitos humanos para humanos direitos”.
No fim das contas, a escola mostrou as dores do crescimento. Desacostumada a ser grande, foi inchada para a avenida e teve que correr para não estourar o tempo.
A única pendência do pacote fiscal e entrevista com Luiz Fernando Figueiredo
Há uma única pendência para a publicação do pacote de cortes de gastos do governo: o Congresso Nacional. Pelo menos é o que afirma Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Ele disse a jornalistas que o governo já fechou todas as propostas, e que somente uma apresentação do pacote aos líderes do Congresso é o que impede a divulgação ao público. Essa reunião pode acontecer ainda hoje. O governo deve economizar cerca de 70 bilhões de reais em dois anos. Nos mercados, as ações do Carrefour enfrentam bastante volatilidade. Os analistas do banco americano Goldman Sachs projetam que cada dia de interrupção nas vendas de carne bovina represente uma queda de até 1,09% no lucro líquido da empresa no Brasil. Os frigoríficos boicotam a rede depois de o Carrefour suspender a importação de carne de países do Mercosul na França. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, criticaram a posição dos franceses endossaram o boicote ao grupo. Diego Gimenes entrevista Luiz Fernando Figueiredo, presidente do conselho de administração da Jive Investments e ex-diretor do Banco Central.
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