Pabllo, Todynho e protestos: o Carnaval ativista da Beija-Flor
Com enredo sobre "monstruosidades" e estrelas em destaque, a escola de Nilópolis agitou a Sapucaí falando de problemas sociais
Por Maria Clara Vieira
Atualizado em 14 fev 2018, 09h11 - Publicado em 13 fev 2018, 08h34
Última escola a desfilar pelo Grupo Especial do Rio, a Beija-Flor fechou o “Carnaval dos protestos” com ativismo do começo ao fim. Depois da veterana Estação Primeira de Mangueira e da Paraíso do Tuiuti levantarem a avenida com críticas ao prefeito Marcelo Crivella e à reforma trabalhista governo de Michel Temer, foi a vez da escola de Nilópolis cantar contra a corrupção, a violência, a intolerância religiosa, entre outros problemas sociais. Os destaques foram as cantoras Pabllo Vitar e Jojo Todynho, muito aplaudidas pelo público.
A expectativa pela chegada das duas estrelas na avenida era grande. Pabllo e Jojo aguardaram a hora de entrar na Sapucaí de dentro do camarim da Liesa. Jojo desfilou como destaque em um carro representando a paz. “Este é o tiro da Beija-Flor”, brincou a artista, em referência ao sucesso “Que tiro foi esse”. Já a drag queen Pabllo entrou vestindo asas prateadas e uma capa com as cores do arco-íris, e desfilou em uma ala dedicada à intolerância no esporte.
O desfile contou com foliões vestidos de vampiros para representar o governo – ontem, a Paraíso do Tuiuti associou a figura mitológica ao presidente Michel Temer -, além de ratos e “lobos em pele de cordeiro” no papel de políticos. A Beija-Flor também reproduziu cenas de violência nas favelas cariocas e as constantes mortes de moradores e policiais. A escola de Nilópolis foi muito aplaudida durante toda a passagem pela Marques de Sapucaí.
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VEJA Mercado – sexta, 18 de outubro
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