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Orquestra do Projeto Guri faz sua estreia no Masp

Por AE São Paulo – Aline fala baixinho, desvia o olhar, esboça um sorriso tímido. Tudo começou aos 5 anos, ela conta, por incentivo da mãe. Pegou gosto pela flauta doce, que substituiu, com o tempo, pela flauta transversal. Tocar em uma orquestra? Incrível. A união, as músicas, é demais. “E música é minha vida.” […]

Por Da Redação
18 jul 2012, 09h55
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  • Por AE

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    São Paulo – Aline fala baixinho, desvia o olhar, esboça um sorriso tímido. Tudo começou aos 5 anos, ela conta, por incentivo da mãe. Pegou gosto pela flauta doce, que substituiu, com o tempo, pela flauta transversal. Tocar em uma orquestra? Incrível. A união, as músicas, é demais. “E música é minha vida.”

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    Aos 17 anos, Aline Ramos da Silva é apenas uma dos 60 músicos que nesta quarta-feira sobem juntos pela primeira vez no palco diante de uma plateia. No Auditório do Masp, para uma plateia de convidados, farão a estreia da Sinfônica do Projeto Guri, que espalha 46 polos de formação musical pela Grande São Paulo (em todo o Estado, são 366, responsáveis pelo trabalho com 51 mil alunos).

    O Guri, iniciativa do governo do Estado, trabalha com estudantes a partir de 6 anos de idade, mas na orquestra eles têm entre 11 e 18. Alef Rodrigues, com 18, é um dos mais velhos. Conta que “descobriu” a música aos 17. Toca percussão. “E trabalhar na orquestra é legal porque você aprende mais do que só o seu instrumento”, diz. “Quando você está sozinho, só ouve o seu som, mas na orquestra tem que saber equilibrar com os demais, para que todos sejam ouvidos. É fazer música mesmo. E a gente acaba, acho até que por isso, virando uma família mesmo.”

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    A orquestra vai interpretar obras de Sibelius (“Finlândia”), Bizet (“Suíte Arlesiana n.º 2”) e Beethoven (“Sinfonia n.º 1”). “É um programa interessante. Tanto Sibelius como Bizet permitem uma exploração da sonoridade da orquestra, mas cada uma a seu modo. E Beethoven propõe um outro desafio. Aqui, importa, além das dificuldades pontuais, a noção de arquitetura de uma obra de maiores proporções, que é fundamental para um músico de orquestra, ou seja, saber manter a interpretação ao longo de toda uma determinada peça.”

    Durante o ensaio, Stelluto vez ou outra pega o violino de um dos músicos, mostra a melhor maneira de realizar determinada passagem. Faz com que eles ouçam um ao outro. Bem-humorado, não poupa elogios. Assim como, em alguns instantes, chama a atenção. “Se eu peço uma, duas, três vezes e vocês não me atendem, eu tenho todo o direito de ficar irritado”, diz a certa altura aos violoncelos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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