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Nova ‘Cinderela’ aposta em princesa para o século XXI

Mesmo fiel ao clássico, filme da Disney dá mais cor e beleza à personagem, que se torna agente de seu final -- ‘feliz para sempre’

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 nov 2016, 14h57 - Publicado em 26 mar 2015, 08h51
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  • Recriar alguns dos contos de fadas mais populares da humanidade, em diferentes formatos e roupagens, é uma tarefa que a Disney faz com prazer. Aliás, já se tornou especialista nisso. Entre os lançamentos recentes do estúdio, estão releituras de clássicos em live-action, como Malévola e a adaptação da Broadway Caminhos da Floresta, superproduções que não seguiram à risca o conto original e inverteram o conhecido protagonismo, dando destaque a bruxas em vez de princesas. Já Cinderela, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, volta a investir no maniqueísmo, com bem e mal em seus lugares e um roteiro próximo ao da famosa animação de 1950. O diferencial fica por conta de nuances adequados aos olhos e ideias dos jovens espectadores do século XXI. A protagonista incorpora um leve tom de empoderamento feminino, enquanto desfila vestidos dignos de causar inveja em atuais cantoras pop.

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    Dirigido pelo shakespeariano Kenneth Branagh, Cinderela apresenta uma protagonista sensível, mas longe de ser vítima da própria situação ou uma coitada em busca de um príncipe para tirá-la do quarto de empregados. A jovem, vivida por uma ótima Lily James (Downton Abbey), é proativa e se mantém firme nas adversidades, desde perder os pais até ver seu status de “princesa” da casa cair vertiginosamente por obra da madrasta má (Cate Blanchett, magnífica). Fiel ao lema “ser gentil e corajosa”, ela defende a casa da família em memória da mãe e não se ilude com o sonho de se casar com um partidão. Em certo momento, ela até solta uma frase um tanto feminista, dizendo que garotas devem defender outras garotas.

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    Quem não mede esforços para encontrar o amor de sua vida, aqui, é o herdeiro da realeza, interpretado por Richard Madden (Game of Thrones). Apaixonado, ele busca a jovem camponesa que conheceu durante uma caçada. O momento de ingênuo amor à primeira vista, digno dos contos de fadas, o faz liberar a entrada do baile real para todas as moças solteiras do reino, a fim de que a garota borralheira apareça. Proibida pela madrasta de ir à festa, Cinderela recebe a ajuda da fada madrinha atrapalhada (Helena Bonham Carter), que transforma abóbora em carruagem, ratos em cavalos e um ganso em cocheiro. Além de dar um toque meio Elie Saab ao vestido, que passa de sem graça a soberbo.

    O momento é um dos poucos que envolve magia e serve como deixa para o filme exibir sua suntuosidade e alguns divertidos efeitos especiais. Os figurinos de cores fortes, assinados por Sandy Powell, são um espetáculo à parte. A figurinista foi dez vezes indicada ao Oscar e saiu vencedora com Shakespeare Apaixonado (1998), O Aviador (2004) e A Jovem Rainha Victoria (2009). Com Cinderela, uma nova indicação pode estar a caminho.

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    A glamourização da trama é um dos pontos que faz do filme uma produção atraente e que enterra, com poucas lágrimas, o desenho de 1950, hoje ultrapassado por técnicas melhores e roteiros fantasiosos com o poder de alcançar adultos e crianças. Já a nova Cinderela, apesar de menos passiva que a sua antecessora da animação, ainda exibe um olhar meigo, cintura fina (que causou controvérsia) e a ânsia por um final feliz. Afinal, não importa a época ou quantas feministas protestem contra a Disney na internet, princesas estão longe de declarar aposentadoria.

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