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Mundo cinematográfico de Harry Potter abre as portas para os ‘trouxas’

A partir deste sábado, a Warner Bros abre seus estúdios aos 'pottermaníacos', que poderão conferir de perto cenários, acessórios e figurinos da saga

Por Da Redação
30 mar 2012, 12h23

A escritora J. K. Rowling terminou de escrever sua lucrativa saga e os filmes já geraram bilhões de dólares, mas a Warner Bros está disposta a seguir explorando o filão. Assim, acaba de abrir as portas dos estúdios para que os “pottermaníacos” possam descobrir os segredos das filmagens. Para sua nova atração, The making of Harry Potter (algo como Os Bastidores de Harry Potter), a empresa americana que produziu os oito filmes da série — que figuram entre as franquias mais bem-sucedidas da história do cinema — fez as coisas em grande estilo.

Cerca de 14.000 metros quadrados de galpões perto de Londres, junto aos estúdios onde foram filmadas as aventuras do jovem bruxo, abrigam os cenários, acessórios e o vestuário — todos autênticos — e receberão até 5 mil visitantes diários a partir deste sábado. “A equipe queria realmente que todos pudessem ver estes cenários, que todo este trabalho tão minucioso realizado por numerosos artistas britânicos não se perdesse”, explicou Sarah Roots, vice-presidente da filial britânica da Warner Bros.

Os “trouxas” (termo que, no mundo de Harry Potter, designa as pessoas sem poderes mágicos) poderão, desta forma, perambular pelo Beco Diagonal, a rua secreta onde os aprendizes de bruxos compram varinhas mágicas, corujas e outros materiais escolares. Pelas necessidades do roteiro — e, sobretudo, do protagonista Daniel Radcliffe, que quebrou muitas delas tocando bateria — foi preciso fabricar cerca de 3 mil varinhas.

Um pouco mais longe está o Grande Salão do Colégio Hogwarts de Magia e Bruxaria, palco das proezas de Harry. Chaminé enegrecida de fuligem, animais de pedra nas paredes, bancos de madeira desgastados pelo uso, tudo foi recriado de forma idêntica. E as mesas ainda mostram a pichação deixada pelos atores, com a bênção de alguns produtores, que buscavam autenticidade.

Não há rastro, no entanto, das centenas de velas que flutuavam pela arte de magia no teto: a produção tentou utilizar candelabros suspensos por polias, mas teve que recorrer às tecnologias digitais, depois de vários acidentes. No dormitório masculino, as pequenas camas feitas sob medida sobreviveram às oito produções ao longo de um período de 10 anos, obrigando os atores que cresceram a se apertar e as câmeras a fazer malabarismos nas filmagens.

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Na “sala de poções”, centenas de frascos alinhados nas prateleiras empoeiradas contêm substâncias misteriosas (simples ossos comprados em açougues e plantas aromáticas secas comuns, segundo os decoradores). Esta preocupação pelos detalhes também é visível na imensa maquete de Hogwarts utilizada para as gravações de cenas externas: os muros foram esculpidos a mão e mais de 300 fibras ópticas simulam tochas e lanternas.

Entrar nos estúdios de Harry Potter é também descobrir a gama de efeitos especiais necessários para que os aprendizes de bruxo façam seus feitiços e subam em suas vassouras (montadas sobre simuladores de vôo). Ou os “truques” que permitem que Hagrid tenha sua estatura colossal. Para isso, é preciso pagar 28 libras (cerca de 81 reais) por adulto, 21 por criança e 83 por família de quatro pessoas para uma visita de cerca de três horas, que precisa ser agendada com antecedência.

“Nenhum destes objetos já foi apresentado ao público. Além disso, revelamos os segredos das filmagens”, argumenta Sarah Roots. A imprensa britânica avalia, no entanto, que os preços são pouco populares. Na loja de souvenirs, por exemplo, o preço de uma cópia do vestido de bruxo do professor Dumbledore chega a quase 500 libras (cerca de 1.455 reais), afirmou o Telegraph em um artigo intitulado “O mundo banhado a ouro de Harry Potter”.

(Com AFP)

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