Uma das heroínas mais populares das histórias em quadrinhos, a Mulher-Maravilha tem um passado complicado e aparentemente difícil de ser trabalhado – suas origens já foram contadas, mudadas e retrabalhadas diversas vezes nas revistas da DC Comics desde a criação da personagem, em 1941. E, uma das mais recentes histórias com uma versão das origens da Mulher-Maravilha, Year One, dá a entender que a heroína já se envolveu romanticamente com outras mulheres na ilha onde ela cresce, Themyscira, que é habitada somente por pessoas do sexo feminino.
Em entrevista ao site Comicosity, o roteirista Greg Rucka confirmou que, sim, a personagem não é heterossexual. “Quando você pensa no conceito de Themyscira, temos que nos perguntar: ‘Como elas não podem estar em relacionamentos com outras mulheres?’ Não faria nenhum sentido. Esse lugar é descrito como o paraíso. Você deve viver feliz. Você deve poder viver relacionamentos românticos e sexuais satisfatórios. E as únicas opções para isso são mulheres”, disse.
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“Mas uma amazona não olha para outra amazona e diz: ‘Você é gay’. O conceito não existe. Mas, estamos querendo dizer que Diana (nome da Mulher-Maravilha) já se apaixonou e esteve em relacionamentos com outras mulheres? Da maneira como eu e Nicola (Scott, a ilustradora) abordamos na revista, obviamente sim”, afirmou.
A Mulher-Maravilha vai ganhar seu primeiro filme solo em junho de 2017. Gal Gadot, que já deu vida à personagem em Batman vs Superman: A Origem da Justiça vai voltar a encarnar a heroína na produção.