O ex-baixista da banda americana Alice in Chains, Mike Starr, um dos músicos mais influentes do grunge de Seattle, morreu na terça-feira, em Salt Lake City. Ele tinha 44 anos e já não tocava mais com a banda – saiu do Alice in Chains em 1993. O corpo do músico foi encontrado pela polícia local, sem sinais de ação criminosa, de acordo com informações do jornal britânico The Guardian.
Os integrantes da banda lamentaram a morte do ex-companheiro. Uma mensagem divulgada nesta quarta-feira e assinada pelo guitarrista Jerry Cantrell e pelo baterista Sean Kinney dizia que ambos estão “de luto pela perda do amigo”. Cantrell e Kinney também pedem à imprensa que “respeite sua privacidade neste momento difícil”. Starr tinha problemas com drogas.
Recentemente, o músico participou do programa de TV Celebrity Rehab (“Reabilitação dos Famosos”, numa tradução livre), o que provocou críticas de seus ex-companheiros da banda. De acordo com o site de celebridades TMZ, Starr foi preso no mês passado por posse de drogas.
O Alice in Chains foi um dos principais nomes da geração de bandas que surgiram em Seattle entre o final dos anos 80 e o início dos 90, com uma sonoridade que ganhou o rótulo de grunge. Fazem parte da mesma geração bandas como Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden e Mudhoney. Mike Starr era um dos fundadores do Alice in Chains e participou da banda entre 1987 e 1993. Ele tocou nos álbuns Facelift e Dirt, considerados os melhores da carreira do grupo.