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Morre escritora e jornalista italiana Miriam Mafai

Roma, 9 abr (EFE).- A jornalista e escritora italiana Miriam Mafai, uma das assinaturas mais prestigiosas do jornalismo italiano, morreu nesta segunda-feira em Roma aos 86 anos, informou o jornal ‘La Repubblica’, no qual escreveu durante mais de três décadas. Mafai, que militou no Partido Comunista Italiano (PCI) e depois em seu sucessor Partido Democrata […]

Por Da Redação
9 abr 2012, 14h54
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  • Roma, 9 abr (EFE).- A jornalista e escritora italiana Miriam Mafai, uma das assinaturas mais prestigiosas do jornalismo italiano, morreu nesta segunda-feira em Roma aos 86 anos, informou o jornal ‘La Repubblica’, no qual escreveu durante mais de três décadas.

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    Mafai, que militou no Partido Comunista Italiano (PCI) e depois em seu sucessor Partido Democrata de Esquerda (PDS), pelo qual foi deputada, nasceu em Florença em 1926, filha de dois artistas muito famosos, a escultora María Antonietta Raphaele e o pintor Mario Mafai.

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    Após participar da resistência antifascista em Roma, Mafai começou sua carreira jornalística nos anos 50 como correspondente em Paris da revista ‘Vie Nuove’. Depois passou ao jornal ‘L’Unità’, por aquela época órgão do PCI.

    Foi diretora de ‘Noi donne’ e correspondente de ‘Paese Sera’, até que chegou a ‘La Repubblica’, o jornal de Eugenio Scalfari, que ajudou a criar em 1976.

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    De 1983 a 1986 foi presidente da Federação da Imprensa Italiana.

    ‘A ragazza rossa’ (a menina vermelha), como a chamavam por ser companheiro o líder comunista Giancarlo Pajetta, ‘il ragazzo rosso’, entrou na política sendo muito jovem, em 1936, na resistência antifascista.

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    Em 1938, devido às leis raciais da Itália fascista (sua mãe era judia e seu pai católico), foi expulsa do colégio.

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    Após a libertação da Itália, continuou sua batalha nas fileiras comunistas e foi assessora do Prefeitura da Pesca de 1951 a 1956.

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    Escreveu inúmeros livros, entre eles ‘L’uomo che sognava a lotta armata’ (1984), ‘Pane nero. Donne e vita quotidiana nella seconda guerra mondiale’ (1987); ‘Le donne italiane’ (1993), ‘Botteghe oscure, addio. Com’eravamo comunisti’ (1996), ‘Dimenticare Berlinguer. A sinistra italiana e a tradizione comunista’ (1996) e ‘Il silenzio dei comunisti’ (2002).EFE

    JL/dm

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