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‘Kubo e as Cordas Mágicas’ é uma animação para encantar os olhos

Desenho feito em stop-motion se destaca pela beleza técnica e esquenta a corrida pelo Oscar

Por Rafael Aloi Atualizado em 14 out 2016, 16h07 - Publicado em 14 out 2016, 15h55
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  • “Se for piscar, pisque agora!” Esta é a primeira frase proferida em Kubo e as Cordas Mágicas, e o espectador vai querer seguir a ordem à risca, pois a animação em stop-motion, que estreia nesta semana no país, é de uma habilidade técnica tão perfeita que compensa manter os olhos abertos o tempo todo pela beleza visual que exibe e encanta.

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    Kubo é uma ousada animação de artes marciais. O desenho se passa no Japão feudal – e místico – e acompanha o garoto do título, que sonha em resolver o mistério sobre a morte do pai. Quando bebê, o avô materno de Kubo roubou um de seus olhos, e por isso ele e a mãe vivem escondidos do vilão que prometeu voltar para terminar o serviço e deixá-lo cego. O garoto é um exímio contador de histórias e um mestre do origami e, com a ajuda de um instrumento mágico, dá vida a dobraduras e realiza as maiores proezas.

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    Tudo vai bem até o dia em que ele desobedece à mãe e é encontrado por suas malvadas tias feiticeiras. A mãe de Kubo se sacrifica para salvá-lo, e o garoto inicia uma jornada acompanhado de uma Macaca (mais um coadjuvante de animação para não se esquecer) e de um Besouro Samurai, bichos que o apoiam na busca pela armadura mágica que lhe concederia o poder de derrotar o próprio avô.

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    Na verdade, o desenho não foge da clássica jornada do herói, com uma bela mensagem sobre família, vista já várias vezes na história do cinema. Mas o que importa aqui não é o conto em si, mas a forma como ele é contado. A animação se baseia no folclore japonês, e usa o grafismo do origami para construir cenários e imagens, criando uma ideia de transformação e evolução na trama. Cada frame indica um cuidado visual perfeito, misturando a técnica do stop-motion com computação gráfica, e mostra que a tecnologia também pode fazer mágica.

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    Os créditos finais revelam ao espectador alguns dos segredos dos bastidores da animação, e como algumas das cenas foram produzidas, com apenas alguns bonequinhos, ou bonecões, como o impressionante esqueleto de mais de quatro metros de altura montado no estúdio da animação. Kubo é produzido pelo estúdio Laika, responsável por outros stop-motion, como Coraline (2009) e a bela Boxtrolls (2014).

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    À primeira vista, o roteiro de Kubo parece cair no lugar-comum, mas o filme possui bons diálogos e um humor inteligente. Porém, o principal elemento do longa é como a Laika, com a ajuda das impressões 3D, eleva o nível técnico e visual das animações, e mostra que a tecnologia ainda pode surpreender com belas imagens. Se o estúdio não conseguiu sua consagração com um Oscar com três produções anteriores (Coraline, ParaNorman e Boxtrolls), neste ano ele traz os seus bonequinhos e origamis para competir com força com outros gigantes da animação digital, como a Disney, com Zootopia; a Pixar, com Procurando Dory; e a Illumination, com Pets: A Vida Secreta dos Animais.

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