Julianne Moore, de atuações incríveis como as dos filmes Magnólia (1999), As Horas (2002) e Para Sempre Alice (2014), que lhe rendeu o Oscar neste ano, pode agradar a críticos e à Academia de Hollywood, mas não é unanimidade. A atriz teve a sua participação cortada de um comercial do Ministério do Turismo da Turquia por “má performance”, de acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira pelo site do jornal britânico The Guardian.
LEIA TAMBÉM:
Confira uma das cenas que deram o Oscar a Julianne Moore
Julianne Moore é confirmada em sequência de ‘Jogos Vorazes’
‘Birdman’ atropela ‘Boyhood’ e se consagra no Oscar
Julianne Moore foi contratada para estrelar uma campanha de 18 milhões de reais intitulada “Home of” (Casa de, em tradução direta). No comercial, a atriz apareceria relembrando uma viagem feita por ela à Turquia na infância. Gravado, o vídeo foi apresentado a autoridades do Ministério do Turismo, que reprovaram o desempenho da americana e pediram que ela refizesse o trabalho. Julianne Moore se recusou a gravar novamente, mesmo em Los Angeles, e a campanha foi cancelada.
A questão, segundo o Guardian, pode não se restringir à atuação. A escolha da americana Julianne Moore teria provocado discussões no país. Representante do Movimento Nacionalista turco, Ruhsar Demirel questionou a ministra da Família e Assuntos Sociais, Ayşenur İslam, sobre a escalação da atriz. “O que você pensa, como mulher, de dar um monte de dinheiro a uma estrela de Hollywood para promover a Turquia, como se ainda vivêssemos no século XIX?” Outros políticos teriam criticado a escolha de Julianne Moore por achá-la “muito depressiva”.
A atriz está em cartaz com O Sétimo Filho, Mapa para as Estrelas e Para Sempre Alice.
https://youtube.com/watch?v=CrtbJFLWiBQ
(Da redação)
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Tropas russas entram em base que abriga militares dos EUA no Níger
“Não há litígio”, diz Dody Sirena, ex-empresário de Roberto Carlos
