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Feministas preparam protesto em Paris contra Polanski por assédio

Cineasta, que ganha retrospectiva na Cinémathèque francesa, é acusado por várias mulheres de assédio e abuso sexual

Por Da redação
Atualizado em 30 out 2017, 11h07 - Publicado em 30 out 2017, 10h27
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  • Roman Polanski
    O diretor polonês de cinema Roman Polanski (Adam Nurkiewicz/Getty Images)

    A associação Osez le féminisme! convocou uma manifestação nesta segunda-feira em Paris contra uma retrospectiva organizada pela Cinémathèque em homenagem ao cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado por várias mulheres de assédio e abuso sexual. A manifestação está prevista para começar às 18h30 (16h30 pelo horário atual de Brasília) em frente à instituição, onde o diretor de 84 anos deve assistir à projeção de seu último filme, Based on a True Story.

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    “Para nós, o importante é cancelar a retrospectiva, obter um pedido de desculpas da Cinémathèque e uma conscientização”, disse a porta-voz do grupo feminista, Raphaelle Rémy-Leleu. Uma petição cobrando o cancelamento da homenagem a Polanski já reúne mais de 26 000 assinaturas.

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    Apesar do protesto, a Cinémathèque afirmou que não cancelará a retrospectiva. “Fiel aos seus valores e à sua tradição de independência, a Cinémathèque não pretende ser substituída por qualquer justiça”, afirmou a instituição presidida pelo diretor Costa-Gavras, em texto que chama o pedido do coletivo feminista de “censura”.

    Sob pressão das feministas, Roman Polanski teve que desistir no início do ano de presidir a cerimônia de entrega do César, o Oscar francês.

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    O cineasta foi indiciado nos Estados Unidos em 1977 pelo estupro de Samantha Gailey, de 13 anos. Aos 43 anos, Polanski admitiu ter tido relações sexuais ilegais com a menor. Depois de passar 42 dias na prisão, Roman Polanski fugiu dos Estados Unidos em janeiro de 1978, temendo que fosse novamente condenado a uma pena mais severa.

    Desde este caso e o escândalo envolvendo Weinstein, várias mulheres emergiram das sombras para acusar o cineasta de agressão sexual, acusações que seu advogado chama de “infundadas”.

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    (Com agência France-Presse)

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