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Fabricante de remédio rebate Roseanne Barr: ‘Sonífero não causa racismo’

Atriz americana afirmou ter tomado medicamento para dormir antes de fazer comentário racista no Twitter

Por Redação
Atualizado em 30 Maio 2018, 18h28 - Publicado em 30 Maio 2018, 16h08
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  • Roseanne Barr (Vera Anderson/WireImage/Getty Images)

    O fabricante do remédio para dormir Ambien, que Roseanne Barr afirmou ter tomado antes de fazer um comentário racista no Twitter, rebateu a alegação da atriz americana nesta quarta-feira. “Pessoas de todas as raças, religiões e nacionalidades trabalham na Sanofi todos os dias para melhorar a vida das pessoas ao redor do mundo. Apesar de todos os tratamentos farmacêuticos terem efeitos colaterais, racismo não é um efeito conhecido de nenhum medicamento da Sanofi”, disse a empresa em seu perfil no Twitter.

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    Na manhã desta quarta, Roseanne, que teve a série que leva seu nome cancelada pela ABC após o tuíte racista, afirmou: “Fiz algo imperdoável, então, não me defendam. Eram duas da manhã e eu estava tuitando sob o efeito de Ambien no feriado. Fui longe demais. Cometi um erro”, escreveu, referindo-se ao remédio usado no tratamento de insônia.

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    A decisão da ABC foi anunciada apenas horas depois de Roseanne publicar um comentário racista sobre uma ex-assessora de Barack Obama, Valerie Jarrett, que é negra. Ela escreveu: “Irmandade muçulmana & Planeta dos Macacos tiveram um bebê = VJ”, as iniciais de Jarrett. A atriz apagou o comentário em seguida, mas não antes de ele viralizar nas redes sociais.

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    “Não sabia que ela é negra”

    Roseanne também voltou ao Twitter para dizer que não sabia que Valerie Jarrett era negra. Em uma série de confusas mensagens, disse primeiro que achava que a assessora era “saudita”, depois “judia e persa” e, por último, que erroneamente pensou que ela fosse branca.

    Apesar de inicialmente ter pedido desculpas pelo comentário, a atriz começou a responder, irritada, aos colegas de elenco que demonstraram constrangimento por seu comportamento. “Nosso elenco e equipe lutaram pela inclusão, com numerosas histórias criadas para esse fim. As palavras de uma pessoa não exemplificam o pensamento de todos os envolvidos”, disse Michael Fishman, que interpretava o filho de Roseanne na série. “Eu criei a plataforma para essa inclusão e você sabe disso. Você agora me atira aos tubarões. Bem legal!”, respondeu a atriz.

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    Outra atriz que condenou Roseanne foi Sara Gilbert, que vivia a filha da personagem principal no seriado. Ela afirmou que os comentários da atriz não “refletem as crenças da equipe e elenco. Estou desapontada com as ações dela, para dizer o mínimo”. Roseanne respondeu: “Uau! Surreal”.

    Roseanne, a série, foi ao ar originalmente entre 1988 e 1997, e ganhou um revival entre março e maio. A retomada atraiu milhões de espectadores nos Estados Unidos, e a produção se tornou uma das maiores da TV americana. Segundo um levantamento feito pela Kantar Media e divulgado pelo site The Wrap, a temporada seguinte do seriado, que já havia sido anunciada pela ABC antes do comentário racista da protagonista, poderia trazer lucro de 60 milhões de dólares à emissora somente em publicidade.

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