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Dos parques ao cinema: os planos da Disney para voltar à ativa

Gigante do entretenimento prevê abertura de salas no fim de junho e possibilidade de medir temperatura de visitantes nos parques

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 abr 2020, 13h07 - Publicado em 8 abr 2020, 12h49
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  • Referência no mundo do entretenimento, a gigantesca Disney tem desenhado planos para retomar as atividades, com certo otimismo, aparentemente. Em entrevista para a revista de finanças Barron, o executivo Bob Iger disse que a empresa planeja aplicar medidas de segurança para a reabertura dos parques, entre elas medir a temperatura dos visitantes na entrada. “Temos pensado em alternativas para que as pessoas se sintam seguras. Enquanto não existir uma vacina, precisamos de mais restrições. Assim como checamos as bolsas de todos que entram nos parques e suas identidades, provavelmente teremos que medir a temperatura das pessoas, por exemplo”, diz Iger.

    O executivo não deu uma estimativa de quando os parques devem reabrir. Especialistas sugerem que levará até 24 meses. Todos os parques da Disney — localizados em Tóquio, Xangai, Paris, Hong Kong e nos Estados Unidos — estão fechados.

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    A Disney ainda divulgou nessa semana sua nova agenda de estreias de filmes. O primeiro é a animação da Pixar Soul, prevista para ser lançada em 25 de junho: se os cinemas reabrirem até lá. Mulan vem em seguida, no dia 23 de julho. Viúva Negra, que entraria em cartaz no primeiro semestre, agora está marcado para estrear em 29 de outubro. Os Eternos, antes previsto para novembro de 2020, foi para fevereiro de 2021.

    Na semana passada, a empresa demonstrou a necessidade de cortar custos quando os executivos aceitaram uma redução brusca em seus salários milionários. Iger abriu mão de receber pagamentos ao longo de todo o ano: em 2019, quando era CEO da Disney, somados os bônus pelo bom desempenho, ele embolsou 48 milhões de dólares. O novo CEO, Bob Chapek, teve o salário cortado pela metade. Os demais executivos aceitaram cortes entre 20% e 30%.

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