De ‘Mulan’ a Beyoncé, o que esperar do catálogo da Disney+
Plataforma de streaming americana chega ao Brasil em 17 de novembro e abrigará imenso acervo, que vai das produções da Marvel à saga 'Star Wars'
Desde sua estreia acachapante nos Estados Unidos, no final de 2019, a plataforma de streaming Disney+ tem conquistado uma generosa fatia de consumidores de entretenimento ao redor do mundo. Em seu primeiro dia no ar, arrebatou 10 milhões de assinantes. Hoje, são mais de 60 milhões, distribuídos em 16 países. No Brasil, sua chegada – há muito aguardada – está marcada para 17 de novembro. Mas, afinal, o que esperar do catálogo do canal?
É claro que o Disney+ será uma plataforma capaz de ampliar o alcance da marca e de seus poderosos braços no entretenimento (como a Marvel), oferecendo entretenimento para toda a família – o que significa alta concentração de títulos infanto-juvenis. Abaixo, confira as principais atrações da nova potência do streaming:
Séries originais e filmes da Marvel
Assim como a concorrente Netflix, o streaming da Disney conta com produções originais. Três séries exclusivas da Marvel são aguardadas. Falcão e o Soldado Invernal se passa depois do filme Vingadores: Ultimato e dará destaque a personagens coadjuvantes da história do Capitão América: são eles Falcão (Anthony Mackie) e o Soldado Invernal (Sebastian Stan), que, juntos, entram em uma aventura que vai influenciar no desenvolvimento da história dos super-heróis no cinema. Já a série Loki vai trazer Tom Hiddleston de novo na pele do vilão e “Deus da Trapaça”, em uma linha do tempo alternativa que promete responder à questão deixada pelo filme Vingadores: Guerra Infinita: será que Loki de fato morreu? A atração se relacionará com Doctor Strange in the Multiverse Madness nos cinemas em 2021. E WandaVision será focada na relação de Visão e a Feiticeira Escarlate. As três, porém, foram adiadas por causa da pandemia e devem estrear só no ano que vem. Enquanto isso, o catálogo do Disney+ oferecerá todos os filmes da bilionária franquia Marvel, hoje distribuídos entre outras plataformas de streaming no Brasil.
Mulan
O aguardado live-action da heroína chinesa Mulan, chegará direto ao streaming nos Estados Unidos, em razão da pandemia. A partir de 4 de setembro, assinantes do canal por lá terão acesso ao filme mediante um aluguel de 29,90 dólares e, na Europa, de 30 euros. Até o momento, não se sabe se o Brasil receberá o longa no formato digital on demand em novembro, com um aluguel especulado de 112,90 reais, ou nas salas de cinema, em setembro – isto é, se já estiverem abertas. Em algum momento, o filme chegará, como os demais do estúdio, ao Disney+ no Brasil.
A franquia Star Wars e derivados, como The Mandalorian
Com clima de faroeste e orçamento milionário, a série The Mandalorian, derivada de Star Wars, é um título inédito no país e dos mais esperados pelos entusiastas da saga intergaláctica. A trama segue um caçador de recompensas mandaloriano, vivido por Pedro Pascal. Ele é contratado para eliminar um bebê, esse fofo da foto. Aliás, o baby Yoda virou febre nos Estados Unidos logo após a série, estampando memes nas redes sociais, além de render mais dólares para os cofres da Disney com seu adorável bonequinho. A produção foi indicada ao Emmy de 2020 na categoria de melhor série de drama. Duas outras séries originais do universo de Star Wars estão previstas para o futuro do canal.
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Sem super-heróis e efeitos especiais, o musical Hamilton, criado pelo ator Lin-Manuel Miranda, é um fenômeno de crítica e bilheteria, e tornou-se uma franquia avaliada em 1 bilhão de dólares, cruzando a fronteira da Broadway e somando 11 Tony Awards. Não à toa, a Disney adquiriu os direitos de exibir uma belíssima filmagem da peça. A trama, que remonta às origens dos Estados Unidos após a independência, acompanha Alexander Hamilton, um dos fundadores da nação e de seu sistema econômico. Nas canções, rap, hip-hop, jazz e R&B se misturam para narrar a história do imigrante que foi braço direito de George Washington, primeiro presidente americano.
Black Is King, o álbum visual de Beyoncé
Depois de dublar Nala, no live-action de O Rei Leão, Beyoncé decidiu deixar de ser só coadjuvante do sucesso da Disney e entrar de cabeça como protagonista de outra produção cinematográfica: Black is King, seu novo álbum visual – isto é, um encontro entre videoclipe e cinema, com as músicas narrativamente ligadas por um clipe tão extenso que logo se torna um longa-metragem. O resultado foi uma obra audiovisual impecável dos pés à cabeça, que não só complementa visualmente o disco The Lion King: The Gift, uma trilha-sonora paralela do filme homenageado no título, como também transforma o clássico em uma nova e instigante trama. A produção foi lançada com exclusividade pela plataforma Disney+ e conta com referências que vão de Hamlet ao movimento Black Lives Matter.
Howard, o documentário que revela os bastidores da Disney
Howard conta a história do músico e compositor Howard Ashman, a mente por trás das canções de grandes clássicos da Disney, como A Bela e a Fera, Aladdin e A Pequena Sereia. O documentário traz imagens de arquivo inéditas e fotografias e vídeos autorais, bem como entrevistas com a família de quem foi essencial para a história da Disney como a conhecemos.
Filmes e séries infanto-juvenis, da Pixar ao Disney Channel
Não poderia faltar, claro, o imenso repertório infanto-juvenil da Disney: todos os filmes da Pixar irão mostrar suas cores aos espectadores que ou cresceram com os personagens animados, ou ainda estão em fase de crescimento. Vida de Inseto, Toy Story, Os Incríveis, Procurando Nemo, Monstros S.A, Wall-E são alguns dos nomes que estarão no catálogo, assim como um acervo encantado dos mais antigos, com Branca de Neve e os Sete Anões, aos mais recentes, como Frozen, Cinderela e Valente. As 30 temporadas de Os Simpsons também marcarão presença, além de live-actions do Disney Channel – por exemplo, Hannah Montana, Lizzie McGuire, Feiticeiros de Waverly Place, High School Musical, Camp Rock, entre outros que conquistaram toda uma geração de jovens, convertidos hoje em adultos nostálgicos.