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Cinzas de Chico Anysio são jogadas no Ceará

Por Da Redação
12 abr 2012, 17h25

As cinzas do corpo de Chico Anysio foram jogadas nesta quinta-feira na Serra de Maranguape, cidade cearense onde o humorista nasceu em 12 de abril de 1931. As cinzas foram lançadas de um helicóptero pela viúva dele, Malga Di Paula, e pelo filho adotivo André Lucas. Antes, houve uma cerimônia de despedida em Fortaleza, no teatro batizado com o nome de Chico Anysio, da qual participaram humoristas locais e os irmãos Ciro e Cid Gomes, governador do Ceará.

Visivelmente emocionada, Malga Di Paula cantou em homenagem ao marido. “Esse é um dos piores dias da minha vida. Eu não queria trazer o Chico para cá assim”, disse. “A gente não pensa nessas coisas. Casei com um homem 39 anos mais velho do que eu. Ouvi muito as pessoas dizerem: ‘Malga, você sabia que ele era mais velho e que iria partir antes de você’. Mas a gente não espera por esse momento.”

A viúva falou também do amor que os uniu e da promessa que ela fez ao humorista nos últimos momentos de vida. “Tínhamos um laço afetivo, um laço espiritual tão forte, e eu prometi que estaria com ele até o final, até o último momento. É por isso que eu faço questão de estar aqui, mesmo sendo difícil, para devolver o Chico para vocês”.

Malga também fez questão de mencionar o apego do marido às origens. “Ele tinha orgulho de ser cearense. Ele sempre falou muito do Ceará. Ele tinha orgulho de Maranguape. Ele disse que os dois lugares onde foi mais feliz na vida dele foram o sítio de Maranguape e o Projac.” Durante toda a homenagem, a urna com as cinzas ficou em cima de uma mesa sobre o palco do teatro.

Na plateia, Ricardo Di Paula, primo de segundo grau de Chico Anysio, assistiu a tudo muito emocionado. Antes, ele mostrou aos jornalistas, todo orgulhoso, fotografias antigas ao lado do parente famoso. Fotos do tempo em que fora convidado a trabalhar com Chico na produção do programa Azambuja e Cia, que ficou no ar de março a agosto de 1975, e era exibido segunda-feira à noite, na Rede Globo.

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A experiência de trabalhar com o primo foi descrita por Ricardo como “frustrante”. Isso porque ele queria estar na frente das câmeras. Mas Chico o colocou como um dos redatores do programa. “Acabei desistindo e voltando para o Ceará. Hoje, eu teria feito diferente. Teria aproveitado a chance que ele estava me dando”, comentou.

Depois da homenagem no teatro, a urna funerária seguiu sobre um carro do Corpo de Bombeiros até a pequena Maranguape, a 30 quilômetros de Fortaleza. O cortejo, formado pela família e autoridades, deu uma volta na cidade e se dirigiu ao Estádio Moraizão. Quando chegaram à entrada da cidade, o governador Cid Gomes e Malga saíram do veículo e subiram no carro do Corpo de Bombeiros. Vários moradores estavam na porta de suas casas com bandeiras do município, esperando o cortejo passar.

(Com Agência Estado)

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