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Cinema e tietagem no Complexo do Alemão

Com filme francês, Festival do Rio faz sua estreia no CineCarioca, sala inaugurada há seis meses no conjunto de favelas da zona Norte do Rio

Por André Gomes
10 out 2011, 12h53
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  • Inaugurado há nove meses, o CineCarioca Nova Brasília, no Complexo do Alemão, já recebeu 65 mil espectadores e viu estrelas internacionais como a atriz americana Anne Hathaway passarem por lá. Na noite deste sábado, 8 de outubro, a surpresa ficou por conta do filme a ser exibido: pela primeira vez, o Festival do Rio chegou à comunidade, e um longa-metragem francês, ambientado num bordel parisiense, entre o fim do século 19 e o início do século 20, foi o escolhido para a sessão de abertura.

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    Presente à sessão, Sérgio Sá Leitão, presidente da RioFilme, parceira do festival na iniciativa, mostrou-se surpreso com a receptividade do público a L’Apollonide, os Amores da Casa de Tolerância. “Não sabíamos qual seria a reação dos espectadores a um filme francês, com legendas eletrônicas e elenco desconhecido. Mas a sessão ficou lotada, o que nos deixou muito satisfeitos”, disse Sá Leitão, lembrando que o CineCarioca tem a maior taxa de ocupação entre as salas de projeção brasileiras.

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    O cinema da comunidade possui 94 lugares, e programação voltada a filmes nacionais e internacionais de grande apelo de público, além de produções dirigidas ao público infantil. Durante o Festival do Rio, contudo, os espectadores da favela Nova Brasília terão um cardápio bem mais variado, num total de 10 filmes a serem exibidos, originários de países como China, França, Argentina, Espanha, Noruega e Estados Unidos.

    A atriz Giulia Gam, que esteve na comunidade há três meses para lançar o filme Assalto ao Banco Central, também marcou presença na noite de sábado. Muita assediada por crianças na entrada do cinema, ela avaliou a iniciativa de levar o Festival do Rio ao Complexo do Alemão. “É bacana que filmes que passam na Zona Sul também sejam exibidos aqui. É uma maneira de unirmos essa cidade através da cultura”, disse.

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