O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro liberou a Cidade do Rock para a realização dos quatro últimos dias do Rock in Rio 2013. A decisão foi tomada após uma nova vistoria no local, relacionada aos atendimentos médicos, no início da noite desta quarta-feira, pelo Corpo de Bombeiros, na presença de um oficial de Justiça. O Ministério Público já havia feito duas avaliações anteriormente – que verificaram irregularidades.
“Foi constatado na inspeção que os organizadores do evento tomaram todas as providências para garantir a segurança dos participantes dos shows”, informou o TJ em nota. Acatando pedido do MP, a juíza Márcia Cunha Araújo de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial da Comarca do Rio, havia determinado que o festival só poderia ser retomado se todos os problemas fossem sanados. Caso contrário, a organização pagaria multa diária de 10 milhões de reais.
Na decisão da 2ª Vara Empresarial, ficou estabelecido também que qualquer irregularidade observada durante os dias de festival deverá ser encaminhada ao Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, montado pelo TJRJ no local. “Caberá ao órgão avaliar a providência mais adequada a ser adotada, sem prejuízo da aplicação da multa fixada na decisão”, acrescenta o TJ.
Como mostrou reportagem do site de VEJA, o MP encontrou 22 irregularidades na Cidade do Rock. A mais grave era na quantidade de postos de atendimento: os bombeiros exigiram sete, mas só foram montados seis. O relatório trazia ainda a informação de que os mesmos médicos encontrados em um posto corriam para outro durante a vistoria para mostrar que havia o número necessário de profissionais.
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