Caso prescreve e cantor do Backstreet Boys não será processado por estupro
Cantora Melissa Schuman acusou o músico em novembro de 2017; ele nega qualquer relação não consensual
O americano Nick Carter, integrante da boy band Backstreet Boys, não será acusado formalmente e processado por estupro. Segundo o site da revista People, a promotoria de Los Angeles informou que o caso prescreveu. No ano passado, a cantora Melissa Schuman afirmou em uma publicação em seu blog pessoal que o músico a havia estuprado no começo dos anos 2000.
“A reclamante afirma que, em 2003, ela foi vítima de abuso sexual, cometido pelo suspeito em seu apartamento. A vítima tinha 18 anos na época do abuso. O caso prescreveu em 2013. Portanto, uma análise da evidência não é garantida e o processo foi negado”, disse a promotoria em nota.
O advogado de Carter afirmou que o cantor vem negando o abuso desde que a acusação surgiu. “Ele estava confiante de que não havia base para que ele fosse processado. Ele está feliz por poder deixar esse assunto para trás”, disse Michael Holtz em comunicado.
Melissa Schuman também comentou, afirmando que, mesmo sem processo, ela não se arrepende de ter falado abertamente sobre o caso. Ela, porém, lamentou a lei de prescrição de crimes. “É uma pena que a lei não é completamente retroativa para contemplar abusos que aconteceram no passado, não importa quando”, disse.
Em novembro passado, Melissa afirmou que foi convidada por Carter para ir até a casa dele. Ela contou que eles começaram a se beijar e o cantor começou a desabotoar sua calça, ignorando os protestos dela. De acordo com a cantora, o músico então fez sexo oral nela e depois pediu que ela fizesse o mesmo nele. Na época, Carter negou a acusação, afirmando que tudo havia sido consensual.