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Bares para tomar drinques em Curitiba

Confira os endereços da categoria que valem a visita

Por Daniel Salles, Beatriz Malheiros, Gislaine Bueno, Josi Basso, Mara Andrich, Otavio Corsini, Rosângela Oliveira e Vinicius Tamamoto
Atualizado em 22 out 2017, 10h51 - Publicado em 21 out 2017, 04h00
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  • O roteiro a seguir, com dez estabelecimentos, integra a edição de VEJA COMER & BEBER CURITIBA 2017/2018:

    Officina Restô Bar: a melhor carta de drinques eleita pelo júri

    Os melhores drinques da cidade, segundo o júri de VEJA COMER & BEBER, saem das coqueteleiras do bartender paulistano Diego Bastos, de 28 anos. Radicado na capital paranaense desde os 5, ele serve cerca de trinta coquetéis autorais e uma dezena de clássicos. Do primeiro grupo, chamam atenção o basil mint, ótima junção de gim Tanqueray, manjericão, hortelã e xarope artesanal de maçã e de limão (R$ 37,00), e o orlando, que leva bourbon Bulleit, xarope de açúcar, bitters, água tônica e  sucos de gengibre e de limão-siciliano (R$ 35,00). O rosé quartz, uma das cinco versões do gim-tônica assinadas por Bastos, é vendido como  se fosse água. Combina gim Tanqueray, redução de vinho rosé e limoncello, zimbro, manjericão e  água tônica (R$ 35,00). Cerca de  3 500 drinques são consumidos todos os meses na casa, decorada com  luminárias de latão, banquetas altas  de metal e uma infinidade de lâmpadas charmosas. A clientela é formada principalmente por jovens  bem- arrumados, na faixa dos 30  anos, interessados em beber e comer com estilo. Por falar nisso, não  deixe de provar a coxinha de pato  com geleias de pimenta e tangerina  (R$ 39,00) e a porção de steak tartare (R$ 33,00), para partilhar. Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 1154, centro, (41) 3402-0986 (89 lugares). 18h/23h30 (seg. até 22h30; sex. e sáb. até 0h30; fecha dom.). Aberto em 2014.

    2º lugar: Ginger Bar

    Sim, só quem tem a senha da semana pode entrar nesse bar que fica escondido por uma cortina vermelha nos fundos da galeria Ponto de Fuga. Mas para descobri-la basta entrar em contato com a casa por meio de suas redes sociais e pedir a palavra-chave da noite. Inspirado nos bares speakeasy da época da Lei Seca americana, o ambiente é iluminado por velas e lâmpadas fraquinhas e decorado com mesas, bancos e cadeiras de vários tipos (uma delas é um balanço atado ao teto). Disposta sobre o balcão, uma banheira infantil da década de 30 abriga uma horta na qual crescem tomilho, hortelã, manjericão e alecrim, usados no preparo dos drinques. Há cerca de cinquenta deles listados no cardápio, a maioria à base de gim. O nosferato combina o destilado com soda, bitter de menta e grenadine (R$ 19,00), enquanto o bridesmaid une a bebida a soda, syrup, Angostura e Gengibirra (R$ 18,50). Um dos mais pedidos, o brutas reúne gim, aperol, Gengibirra e cereja (R$ 17,00). Os valores listados consideram o uso do gim nacional Seagers, mas os coquetéis podem ser preparados com quinze outras marcas, como a Tanqueray, produzida na Escócia, o que aumenta o preço em R$ 6,00. A cozinha expede acepipes acertados como o tartare vegetariano, feito com beterraba e tomate e acompanhado de chips de batata (R$ 23,00), e os huevos rotos, uma porção de batatas fritas com linguiça blumenau coberta por dois ovos estrelados (R$ 19,00). Tome nota: às quintas, a clientela é surpreendida por uma performance secreta, como um número de dança, por exemplo. Rua Saldanha Marinho, 1220, centro, (41) 99122-2327 (50 lugares). 19h/2h (fecha dom. e seg.). Aberto em 2017.

     

    3º lugar: Ananã Coquetéis

    Dos drinques preparados para beber na hora ou levar, o madame furacão, o cadência bonita e o tarô têm o mesmo preço: R$ 12,00 cada um, todos derramados em copo de 300 mililitros. O último é feito de vermute, gengibre, canela, limão e absinto. Um aviso importante: a especialidade da casa está restrita à coquetelaria e não há cardápio de comida. Rua Inácio Lustosa, 341, São Francisco (20 lugares). 16h/1h (dom. até 22h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2017.

     

    Canô Restô Bar

    Para os salões e o quintal, a cozinha envia receitas de matriz baiana e execução caprichada. A porção de miniacarajés recheados de vatapá, caruru e camarão custa R$ 37,80 (seis unidades). O bar também se esmera na confecção dos drinques. É campeã de audiência a mistura de cachaça Amburana com limoncello, xarope de açúcar demerara e Martini extrasseco (R$ 22,00). Rua Mateus Leme, 787, São Francisco, (41) 3085-9148 (124 lugares). 18h/0h (sex. e sáb. até 1h). Aberto em 2016. Aqui tem iFood.

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    Cleriquot

    O coquetel que leva o nome da casa mistura licor Cointreau, espumante e pedaços de acerola, morango e maçã verde (R$ 92,00 a jarra; R$ 30,00 a taça). A carta de bebidas tem uma seção dedicada a champanhes e espumantes, como o Moscatel (R$ 95,00), da marca curitibana Muf’s. Para petiscar, o trio de bolinhos de foie gras e cebola caramelada ao vinho mais crocante de alho-poró custa R$ 30,00. Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1262, (41) 3018-7049 (180 pessoas). 19h/0h30 (sáb. e dom. a partir das 15h; fecha seg. e ter.). Aberto em 2017.

     

    Izakaya Hyotan

    Típico izakaya com balcão virado para o barman, foca drinques e aperitivos quentes da culinária japonesa. Os espetinhos yakitori, de sobrecoxa de frango ao molho tarê (R$ 8,00), e asparamaki, de aspargo enrolado no bacon (R$ 10,00), surgem ao lado de coquetéis caprichados como o tamatori, à base de shochu, água de flor de laranjeira e suco de laranja (R$ 30,00). Alameda Augusto Stellfeld, 1281, Batel, (41) 3224-1910 (20 lugares). 18h/23h (fecha seg. e dom.). Aberto em 2015.

     

    Ponto Gin

    Neste bar especializado em coquetéis à base de gim, uma banda de jazz dá o tom enquanto o público estuda as mais de quinze receitas da carta. No buck buck mule, o gim junta-se a jerez fino, limão-taiti, suco de pepino e soda (R$ 20,00); no chamado número 7, o destilado incorpora limão-siciliano, iogurte artesanal e soda (R$ 26,00). A casa não tem cozinha. Rua Coronel Dulcídio, 739, loja 5, Shopping Hauer, Batel (40 lugares). 18h/1h (ter. e qua. até 0h; dom. até 23h30). Aberto em 2017.

     

    TAJ (e TAJ Pharmacy)

    A cozinha expede especialidades asiáticas. O nasi goreng (arroz frito) com cubos de filé-mignon, vegetais salteados, broto de feijão, alho-poró crocante e castanha-de-caju custa R$ 39,90. Dentro do bar funciona também o TAJ Pharmacy, uma estação de coquetelaria que faz oito tipos de drinque por noite. Quem pede o pharmacy book (uísque, rum, vinho do Porto e aroma de framboesa e canela defumada) recebe uma garrafa de 100 mililitros encaixada dentro de um falso livro (R$ 24,90). Rua Bispo Dom José, 2302, Batel (482 lugares). 17h30/02h. Aberto em 2004.

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    Tokyo-u

    Uma porta nos fundos do restaurante japonês Miyako leva ao bar. O balcão em U põe todo mundo de frente para o barman, que prepara favoritos como o moscow mule (R$ 10,00) e o negroni (R$ 14,00). Pouco óbvio, o sangue de virgem contém gim, suco de limão, tônica e calda de hibisco caseira (R$ 18,00). Entre os petiscos de identidade oriental, o tempurá de camarão custa R$ 10,00. Avenida Pres. Getúlio Vargas, 1011, Rebouças, (41) 3223-6532 (60 lugares). 19h/23h20 (sex. e sáb. até 1h; fecha seg. e dom.). Aberto em 2014.

     

    Vox

    O tom é dado pelo clima de balada, os drinques e os petiscos, como o beliscão de carne (R$ 35,00). São 350 gramas de cubos de filé-mignon para comer com pão e maionese. Sugestão refrescante na beberagem, a mimosa (espumante e suco de laranja) disputa um lugar no copo com o moscou mule (vodca, gengibirra e xarope de gengibre). Cada um custa R$ 24,00. Rua Barão do Rio Branco, 418, centro, (41) 3233-8908 (700 pessoas). 21h/7h (qui. até 1h; fecha dom., seg., ter. e qua.). Aberto em 1998.

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