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Apenas 7% dos valores pagos pelo Ecad foram para mulheres em 2020

Embora os números tenham crescido nos últimos 10 anos, o Ecad concluiu que o número de mulheres registradas no escritório ainda é muito baixo

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 mar 2021, 15h56 - Publicado em 8 mar 2021, 15h49
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  • Dupla sertaneja Maiara e Maraísa
    Dupla sertaneja Maiara e Maraísa (Maurício Antonio/Dedoc)

    O Brasil é uma terra de cantoras, como Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Elza Soares, Alcione, para não citar a nova onda que surgiu com o feminejo, como Marília Mendonça, Maiara & Maraísa e Simone & Simaria. E a lista vai longe. Mesmo assim, de todos os valores distribuídos em 2020 pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) para compositores, intérpretes, músicos e produtores fonográficos, apenas 7% foram destinados às mulheres. É o que aponta o estudo O Que o Brasil Ouve – Edição Mulheres na Música, feito pelo próprio Ecad e divulgado nesta segunda-feira, 8, Dia Internacional da Mulher. A boa notícia é 70% desses 7% de valores distribuídos foram destinados às artistas brasileiras. O restante foi para as estrangeiras.

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    O estudo traz também dados dos últimos dez anos e demonstra que a participação feminina vem crescendo. Na última década, houve um aumento de 1.200% de cadastros de mulheres em todas as categorias representadas pelas sete associações de música que administram o Ecad (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC). A quantidade de mulheres remuneradas também saltou de 6 mil em 2010 para 22 mil no ano de 2020. Os números, no entanto, ainda são baixos. Cerca de 85% das pessoas cadastradas são homens, o que se reflete na análise do ranking dos 100 autores com maior rendimento dos últimos cinco anos, em que a média da presença feminina se resume a 5%.

    A plataforma que mais remunerou as mulheres foi o rádio, com 28,8% das verbas destinadas a elas. Na sequência vem a TV fechada, com 12,5%, a TV aberta, com 15,4% e a sonorização ambiental, com 10,8%. No ranking das mulheres mais remuneradas, está o Bertha Celeste Homem de Mello, autora da letra em português da clássica Parabéns a Você. A cantora Maraísa vem na sequência com a música Medo Bobo, a artista, porém, divide os pagamentos com outros cinco homens que também escreveram a faixa com ela. Naiara Azevedo e Waléria Leão de Moraes dividem a terceira colocação com a música 50 Reais, que também teve outros três homens. A lista completa pode ser encontrada no site oficial do Ecad.

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