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‘Amor Por Direito’ retrata tocante história sobre os direitos LGBT

Longa que estreia nesta semana no Brasil tem como destaque as interpretações de Julianne Moore, Ellen Page e Steve Carell

Por Rafael Aloi
22 abr 2016, 09h04
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  • O filme Amor Por Direito, lançado no ano passado nos Estados Unidos, finalmente chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira. O longa, baseado em uma história real, trata de um tema importante, os direitos LGBT. Tentando abordar a história com delicadeza, a produção tem um ritmo lento e fraco, mas ganha força com as ótimas – como era de se esperar – atuações de Julianne Moore (Para Sempre Alice), Ellen Page (Juno) e Steve Carell (O Virgem de 40 Anos).

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    Julianne interpreta Laurel Hester, uma detetive de Nova Jersey, que é lésbica mas esconde o fato de seus colegas conservadores. Mesmo quando conhece e se apaixona por uma jovem mecânica, Stacie (Ellen) – que tem uma personalidade oposta -, ela não revela seu segredo por medo de prejudicar a carreira pela qual trabalhou tão duro. Isso muda quando Laurel é diagnosticada com câncer terminal, em 2005, e passa a lutar para que Stacie receba sua pensão após sua morte, algo que o governo nega a casais do mesmo sexo. Assim, ela se torna uma figura da luta dos direitos dos homossexuais.

    A performance de Julianne Moore tem força ao mostrar com sutileza a evolução da personagem de uma valente policial para uma fraca doente terminal, ou ainda de uma pessoa que esconde seus verdadeiros desejos, para uma mulher apaixonada. Ellen Page também não fica atrás da veterana e executa muito bem seu papel.

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    Com pouco tempo de duração – apenas 1h40 – e um ritmo vagaroso, o filme não se aprofunda tanto no drama do casal, apesar de tentar fazer os espectadores chorarem em algumas sequências. A partir da metade da história, Steve Carell rouba a cena como um ativista LGBT, que chega na trama para injetar energia e ânimo. Ao saber da causa de Laurel, o personagem de Carell promove um grande circo para que ela ganhe repercussão nacional. Com os trejeitos exagerados de um homossexual judeu, o ator acaba se diferenciando dos outros personagens, e também serve para trazer um alívio cômico para a temática séria.

    O assunto apresentado no filme é sim algo que ainda precisa ser discutido e apresentado nos cinemas. Ao ser lançado nos Estados Unidos, no ano passado, Amor por Direito aproveitou a onda da decisão histórica da Suprema Corte americana de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Infelizmente, o filme demorou bastante para chegar ao Brasil, uma escolha da distribuidora, que preferiu evitar a concorrência com as grandes produções indicadas ao Oscar do começo do ano. Mesmo assim, o filme ainda merece destaque, pois cumpre bem o seu papel ao trazer a história real com sinceridade e de certa forma emocionante, que ajudou, inclusive, a atriz Ellen Page a sair do armário durante as gravações.

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