Alec Baldwin culpa ativistas gays pelo fim de seu programa
Segundo ator, demitido após ter feito um comentário homofóbico, o fim da atração é resultado da ação da ‘ala fundamentalista da defesa gay’
Depois de demitido da emissora americana MSNBC por ter dado uma declaração homofóbica, o ator Alec Baldwin admitiu sua parcela de culpa, mas apontou outros responsáveis pelo cancelamento de seu programa, o talk-show semanal Up Late with Alec Baldwin. Em entrevista ao site Gothamist, o ator afirmou que a atração também chegou ao fim por causa da ação de ativistas gays.
LEIA TAMBÉM:
Declaração homofóbica põe Alec Baldwin no olho da rua
Atriz canadense é condenada por perseguir Alec Baldwin
Alec Baldwin agride fotógrafo de jornal nova-iorquino ‘Daily News’
“Você tem a ala fundamentalista da defesa gay – Rich Ferraro e Andrew Sullivan -, eles estão por aí e eles te pegaram. Esse é provavelmente um dos maiores feitos de Rich Ferraro. Eles acabaram com o meu programa. Mas eu preciso assumir alguma responsabilidade por isso”, disse Baldwin. Ferraro é o porta-voz do grupo americano Glaad, que luta pelos direitos de homossexuais, e Sullivan um jornalista que defende o casamento homoafetivo.
Up Late with Alec Baldwin foi suspenso pela MSNBC em 15 de novembro, após o ator ter perseguido um paparazzo que tentava fotografá-lo próximo ao seu prédio, em Manhattan, e ter disparado contra ele insultos homofóbicos. Nesta terça-feira, a emissora decidiu cancelar de vez o talk-show e demitir Baldwin.
De acordo com uma reportagem do site do jornal The New York Post, o ator também havia exigido um camarim diferente do que era utilizado por seus colegas de trabalho. Segundo o site, ao descobrir que a sala que desejava estava sendo usada por uma mulher com câncer, Baldwin gritou: “Não dou a mínima se ela tem câncer ou não. Quero aquele camarim.” Em entrevista ao Gothamer, o ator negou que soubesse sobre o câncer da mulher. “Me disseram que ela tinha alergia a algumas substâncias, ninguém me falou que ela tinha câncer e eu nunca disse que não me importava.”