Afasia: 4 famosos que também tiveram a doença de Bruce Willis
Bruce Willis divulgou que se afastará do cinema por sofrer de uma condição que compromete a capacidade cognitiva e prejudica a fala
O anúncio de que o astro de Hollywood, Bruce Willis, está se afastando da carreira para cuidar da saúde e enfrentar a afasia, um transtorno neurológico que afeta a capacidade de se comunicar, pegou os fãs de surpresa. O problema, no entanto, já acometeu outros famosos e quase encerrou a carreira deles.
Relembre:
Emilia Clarke
A atriz britânica, que ganhou notoriedade mundial ao interpretar Daenerys Targaryen na série Game of Thrones, teve um quadro de afasia entre 2011 e 2013, após descobrir dois aneurismas cerebrais. A artista sofreu um derrame e perdeu parte da capacidade de se comunicar durante o período de recuperação. Em entrevista ao jornal The New York Times, ela disse que não conseguia se lembrar do próprio nome e só falava coisas sem sentido. “Pedi para que me deixassem morrer. Minha vida era centrada na comunicação e sem isso, ficaria perdida.”
Sharon Stone
A superestrela de Hollywood Sharon Stone também enfrentou a afasia em 2001, após sofrer um AVC. Ela teve uma hemorragia cerebral e perdeu a capacidade de ler e só falava gaguejando. Nos meses seguintes, não conseguia decorar os textos para os filmes que estava fazendo na época.
Kate Walsh
A atriz, que ficou famosa pela personagem Addison Montgomery em Grey’s Anatomy, teve um tumor cerebral de pouco mais de cinco centímetros em 2017 e passou a sofrer dificuldades cognitivas. Em entrevistas recentes, ela disse que não conseguia pensar, nem terminar frases. Felizmente, o tumor foi descoberto a tempo e retirado com uma cirurgia.
Randy Travis
Hospitalizado com cardiomiopatia viral, um quadro provocado por vírus que ataca o coração, em 2013, o cantor de country e vencedor do Grammy Randy Travis perdeu a capacidade de falar e ler. O caso do músico foi grave e, ainda hoje, ele sofre sequelas da doença. Ele descreveu sua luta contra a afasia em um livro de 2019. “Senti como se estivesse preso dentro do meu corpo”. O músico hoje tem uma fundação que ajuda vítimas de derrames e doenças cardiovasculares.