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Ação cansa, mas nostalgia ajuda ‘Tartarugas Ninja: Fora das Sombras’

Sequência do filme de 2014 ganha pontos por realmente focar nos personagens título e no bom humor

Por Rafael Aloi
Atualizado em 5 jun 2024, 00h20 - Publicado em 16 jun 2016, 12h34

Se As Tartarugas Ninja, filme de 2014 que reconduziu ao cinema os quelônios dos esgotos de Nova York, falhou por colocar a personagem April O’Neil (Megan Fox) em destaque, a sequência As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras, que estreia nesta quinta-feira no Brasil, chega corrigindo esse erro. Além de fazer dos quatro répteis os verdadeiros protagonistas da história, o longa de Dave Green (que só tem um longa anterior no currículo, Terra para Echo) abre espaço para o seu bom humor. Outra boa notícia para os fãs do quarteto é que o longa recupera personagens populares como Casey Jones (Stephen Amell), Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (Sheamus) e reforça a nostalgia da franquia.

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Na sequência, o Clã do Pé, com a ajuda do Dr. Baxter Stockman (Tyler Perry), planeja libertar o vilão Destruidor (Brian Tee) exatamente quando ele é transferido para a prisão. Mas April descobre o plano de resgate e logo convoca Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo para o combate. Porém, os irmãos fracassam graças à iniciativa de um novo vilão, Krang, o cérebro alienígena que vive dentro de um robô e planeja invadir a Terra.

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O vilão ainda entrega ao Destruidor um soro capaz de transformar humanos em animais mutantes, e logo os bobos Bebop e Rocksteady assumem a forma de javali e rinoceronte e viram cobaias e capangas do malvado. Mas o soro possui um efeito colateral. Ele também pode transformar os irmãos Tartaruga em humanos, e proporcionar uma vida normal aos heróis. A descoberta causa um racha na família, que se divide sobre a mutação e vai precisar reaprender a lutar em grupo para salvar o planeta.

O filme de Dave Green possui muitas cenas de ação, quase todas na linha de Michael Bay – cheias de explosão e efeitos especiais. Portanto, repetitivas e sem originalidade. É impossível não pensar em Os Vingadores durante o confronto final em que um portal no céu de Nova York permite uma invasão alienígena. Os efeitos especiais também são pouco realistas e chegam a cansar o olho, principalmente na versão 3D.

A comédia acaba sendo o trunfo do filme. Os quatro irmãos são conhecidos por suas respostas irônicas e por suas brincadeiras e discussões infantis, geralmente envolvendo pizza, que surgem com força nos diálogos e garantem boas risadas. O resgate de personagens atrai os fãs saudosos da série de gibis e do desenho animado das décadas de 1980 e 1990, que provavelmente serão conquistados pela nostalgia da série, mesmo que com um visual completamente repaginado e moderno. Mas para aqueles que não cresceram acompanhando as aventuras dos irmãos tartaruga, este é apenas mais um filme de ação – e de muita computação gráfica de Hollywood.

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