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Pritzker: Riken Yamamoto é o 53º vencedor do prêmio de arquitetura

Edifícios privilegiam as comunidades e o cotidiano

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 mar 2024, 18h48

O Prêmio Pritzker, mais importante láurea da arquitetura, foi anunciado nesta terça-feira, 5. O japonês Riken Yamamoto foi o vencedor de 2024, em celebração às suas cinco décadas de atuação na área com projetos que favorecem o senso de comunidade.

As obras planejadas por ele são marcadas pelas transparências, que, segundo o texto de anúncio da premiação, fazem com que quem está dentro consiga aproveitar o ambiente externo e quem está fora consiga se sentir parte daquele ambiente.

“Ele define comunidade como um ‘senso de partilha de um espaço’, desconstruindo noções tradicionais de liberdade e privacidade, ao mesmo tempo que rejeita condições de longa data que reduziram a habitação a uma mercadoria sem relação com os vizinhos”, diz o anúncio no site da premiação.

Para o laureado, o senso de privacidade construído ao longo das últimas décadas nega a necessidade das relações sociais, por isso os prédios projetados por ele não deixa claros os limites entre o que é privado e o que é público. “Ainda podemos honrar a liberdade de cada indivíduo enquanto vivemos juntos no espaço arquitetônico como uma república, promovendo a harmonia entre culturas e fases da vida”, diz Yamamoto.

Idealmente, esse tipo de arquitetura deveria promover interações independentemente de cultura, classe social ou identidade geracional. Diversos prédios foram selecionados pelo júri, que esse ano foi presidido pelo vencedor de 2016, o chileno Alejandro Aravena. Entre eles se encontra o prédio da Estação de Bombeiros de Hiroshima Nishi — com as paredes todas de vidro, o edifício permite acompanhar o dia a dia de trabalho dos servidores. 

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Quem é Riken Yamamoto?

Nascido em 1945, em Pequim, na China, Yamamoto se mudou com a família para Yokohama, no Japão, logo após o fim da Segunda Guerra. Durante a infância ele viveu em um tipo de casa tradicional do país chamada machiya, caracterizada por um comércio na parte da frente e a moradia nos fundos — daí vem sua inspiração em fundir o que é público e o que é privado.

Ele se graduou em arquitetura pelo colégio de ciência e tecnologia da Universidade Nihon e depois recebeu o título de mestre na mesma área pela Universidade de Artes de Tóquio. Seu escritório, Riken Yamamoto & Field Shop, foi fundado em 1973. Além do Japão, existem prédios assinados por ele na China, na Coréia do Sul e na Suíça.

Ele é o nono japonês a vencer o prêmio. O vencedor de 2023 foi o britânico David Chipperfield.

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