Madonna voltou aos palcos em grande estilo – literalmente. Em Londres, com a O2 Arena lotada, o show de estreia da “The Celebration Tour”, que celebra 40 anos de carreira, no último sábado 14, foi uma verdadeira ode ao seu pioneirismo não só na música, mas no comportamento, e claro, na moda.
Foram 17 trocas de figurinos, que trouxeram inúmeras referências de todas as fases de sua trajetória e provaram o porquê Madonna é um ícone fashion e um símbolo de reinvenção. A começar pela abertura da apresentação, quando surgiu com um quimono preto e um acessório que imitava uma aréola de anjo para cantar “Nothing Really Matters”, uma clara menção à referência oriental do videoclipe da mesma canção lançada em 1988 e aos símbolos católicos que usou durante toda sua carreira.
O show seguiu com roupas repletas de acessórios fetichistas, clássicos em todas as turnês da cantora e referências à Marilyn Monroe e ao estilo country do álbum “Music” (2000). Um dos pontos altos, porém, foi quando Madonna apareceu cantando “Papa Don´t Preach” vestida em um slip dress (vestido estilo camisola) vermelho, enquanto era acariciada por um dançarino que ostentava um espartilho Jean Paul Gautier, que usou – e causou – na turnê “Blond Ambition”, na década de 1990. Corselets, aliás, não faltaram nos looks criados por Guram Gvasalia, da grife Vetements. Eles apareceram em diversos momentos do show como um símbolo do feminismo perpetrado pela cantora durante quatro décadas.
Não há dúvidas que a nova celebração de Madonna irá entrar para a história da moda: com figurinos que vieram não só para relembrar e homenagear, mas para emocionar, propor manifestos e causar polêmicas – bem do jeito que a rainha do pop gosta.
Confira alguns looks de Madonna na “The Celebration Tour”: