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Museu da Diversidade Sexual inicia obras de ampliação da sede em SP

Com investimento de cinco milhões de reais, projeto prevê aumento da área expositiva e a inclusão de um novo espaço na região da Avenida Paulista

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 dez 2022, 11h25 - Publicado em 16 dez 2022, 10h46

Após um impasse jurídico que deixou o Museu da Diversidade Sexual (MDS) fechado por quase cinco meses, o equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, no centro da capital paulista, passa agora por obras de ampliação. O Instituto Odeon, que gere o espaço no subsolo da Estação República, informou que passará de uma área de apenas 110 metros quadrados para 540 metros quadrados. As obras, que custarão em torno de cinco milhões de reais, começam no dia 19 e devem se estender até além de abril do próximo ano.

Além disso, o MDS deve ter uma segunda unidade, que será uma extensão do espaço para guarda de acervo, atividades paralelas e abertura de um centro de empreendedorismo. Segundo Carlos Gradim, diretor-presidente do Odeon, o imóvel é da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e está localizado na Alameda Santos, na região dos Jardins. “Por enquanto, ainda é um desejo”, disse Gradim a VEJA. “Já temos um sinal verde da diretoria, mas ainda é preciso a aprovação do conselho.”

A sede do MDS, no entanto, não mudará de endereço, permanecerá no subsolo da Estação República. “Acreditamos que é de extrema importância manter o museu onde ele foi criado por ser um espaço de memória e historicamente representativo para as bandeiras aliadas à instituição”, disse Marisa Bueno, diretora do museu. Durante o período de obras, o equipamento seguirá com a sua programação normalmente, com exposições, debates e palestras virtuais e itinerantes. Também serão realizadas ações presenciais na capital paulista, em espaços paralelos de parceiros da instituição.

Um dos motivos da diatribe jurídica envolvendo o MDS foi justamente o contrato de gestão do governo estadual com o Instituto Odeon. O orçamento previsto nele é de 30 milhões de reais para 60 meses de gestão – o que equivale a cinco anos. Dos 9 milhões de reais destinados para o primeiro ano, 5 milhões de reais serão direcionados exclusivamente para as obras de ampliação da sede. Nos quatro anos seguintes, a OS terá um orçamento anual de, em média, 5,3 milhões de reais — ou R$ 440.659,77 mensais.

A mudança de governo e, consequentemente, do titular da pasta de Cultura não impediu o andamento dos planos, que estavam previstos no contrato original e no plano de ação da Odeon para o MDS. Gradim disse que os sinais vindos do grupo de transição são os melhores possíveis. “Estamos preparados para o diálogo”, disse ele. Sérgio Sá Leitão, secretário que deixará a pasta até o fim do mês, disse que o modelo da parceria pública e privada das OS para equipamentos públicos serve para garantir a continuidade de projetos importantes como o do museu. “Além disso, também tivemos um retorno da equipe que acompanha a transição de que a avaliação do trabalho foi ótima e que não haverá necessidade de mudanças.”

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