Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bumbum dos sonhos: a vez das técnicas modernas e menos invasivas

Pensados para diminuir a flacidez e a celulite, eles ganham espaço nas clínicas brasileiras — e nada a ver com o terrível Brazilian butt lift

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jan 2024, 08h00

O calor e o carnaval parecem iluminar ainda mais um fenômeno cultural brasileiro, chamemos assim — até o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), tão contido, tão tímido, homenageou o bumbum em versos: “duas luas gêmeas em rotundo meneio” (…) “vai feliz na carícia de ser e balançar, esferas harmoniosas sobre o caos”. Tê-­lo exposto, na praia, especialmente, é senha para um movimento muito particular: a explosão de procedimentos estéticos destinados a “corrigir” os glúteos. Em 2022, os retoques nessa região do corpo somaram 200 000 no Brasil, o equivalente a 10% das cirurgias plásticas realizadas no país. É muita coisa, e dados preliminares indicam aumento ainda maior em 2024, no pós-pandemia.

As brasileiras — e os brasileiros — ficam atrás apenas dos americanos no interesse por aquela acertada ou levantadinha no derrière. Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica apontam crescimento de mais de 130% de procura nos últimos cinco anos, em um mercado estimado em 1,5 bilhão de dólares anuais. Voltemos, pois, a Drummond: “a bunda abunda”.

arte bumbum

Tanto entusiasmo alimentou uma série de novidades. De um ano para cá brotaram protocolos menos invasivos. Um deles é o sonhado butt dream, que combina bioestimuladores de colágeno para diminuir a flacidez e a celulite com aparelhos próprios para reduzir a gordura e melhorar a textura da pele. E celebram-se os bons resultados (com cautela e acompanhamento médico em clínicas de qualidade) do ácido hialurônico, substância produzida pelo organismo com propriedades hidratantes e estimulantes de colágeno, mas que, agora, pode ser aplicada também em versão sintética. “Melhora muito o contorno e dá volume ao bumbum”, diz Karine Cade, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Adeus, portanto, aos enxertos nas nádegas (o chamado Brazilian butt lift, que já causou mortes) e à aplicação de polimetilmetacrilato (espécie de silicone), de riscos elevados e fatais. Milagres não existem — mas o direito a melhoras é inegociável.

Publicado em VEJA de 26 de janeiro de 2024, edição nº 2877

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.