“Nunca faria nada sem a sua bênção”, diz o executivo Monroe Stahr (Matt Bomer) a seu mentor, Pat Brady (Kelsey Grammer) — para, logo depois, desdizer isso na prática. Com ambição e frieza, o jovem Stahr vai imiscuindo-se em tudo o que é precioso para Brady, chefão de um estúdio de Hollywood. Nem sua mulher e sua filha escapam do pupilo convertido em rival. Ao adaptar O Último Magnata, livro inacabado de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), a série não disfarça a intenção de criar uma nova Mad Men. Mas essa fraqueza é compensada pelas atuações de Bomer e Grammer (o psiquiatra de Frasier) e pelo retrato acurado da velha indústria do cinema.
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