Julian Barnes emprega sua prosa elegante em livro sobre arte
Um dos melhores ficcionistas britânicos da atualidade analisa, com discernimento e delicadeza, de mestres do século XIX a artistas pop
Autor de O Papagaio de Flaubert e O Sentido de um Fim, Julian Barnes, um dos melhores ficcionistas britânicos da atualidade, apresenta-se aqui como crítico de arte. Mantendo um Olho Aberto (tradução de Pedro Süssekind; Anfiteatro; 264 páginas; 44,90 reais ou 29,90 na versão digital) colige dezessete ensaios, cada um deles dedicado a um artista, de mestres do século XIX como Delacroix ao artista pop Claes Oldenburg. Barnes põe sua prosa elegante a examinar detalhes como o branco do papel no livro que Zola lê no retrato pintado por Manet, ou a dissecar a complicada relação entre a obra e a vida de Lucian Freud. Um convite para ver a arte com discernimento e delicadeza, itens hoje tão raros.