As manifestações a favor de Jair Bolsonaro e contra o isolamento social viraram rotina aos fins de semanas de grandes capitais. Os grupos seguem a mesma linha de raciocínio de repúdio à quarentena, mesmo com o país tendo registrado 5.901 mortes por coronavírus. E há a novidade do o ex-ministro Sergio Moro também virar alvo de ataques. Nem mesmo o aumento expressivo de mortos e de pessoas contaminadas pela Covid-19 desmotivou os atos. No Dia do Trabalhador, 1° de maio, uma carreata saiu da frente do Ginásio Ibirapuera por volta das 14h30. Além de João Doria, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, o ex-ministro Sergio Moro foi criticado. Muitos estão chamando o ex-juiz de “traidor da pátria”.
Enquanto buzinas ecoam pelas ruas dos Jardins contra o solamento, prefeitos da Baixada Santista enviaram ofício ao governador Doria pedindo o bloqueio da descida da serra, sobretudo no sistema Anchieta-Imigrantes. O feriado do Dia do Trabalhador fez muitas famílias saírem da capital rumo ao litoral, havendo o risco do fluxo de pessoas aumentar o número de contaminações na região. O documento é assinado pelos prefeitos de Santos, São Vicente, Guarujá, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá, Praia Grande, Bertioga e Cubatão.